Quem me contou essa foi o Gabriel, coxa-branca do Black Maria, em tarde inspirada na Grande Garagem que Grava. Sabe o que o Natal e o Atlético têm em comum? É que os dois caem em dezembro?
O pomo da discórdia
Depois de muito disse que disse, Bernardinho voltou a dizer que fez a coisa certa em cortar o levantador Ricardinho da seleção brasileira. Segundo ele, tinha chegado o momento de dar uma parada em uma série de situações que vinham acontecendo e que o grupo ia acabar pagando no futuro se não dispensasse o jogador. Afirmou ainda que, ao longo desses últimos tempos, o Ricardo tenha "perdido um pouco a mão em relação ao que nós vínhamos fazendo".
Depois, veio com essa: "foram razões do nosso dia-a-dia, do nosso trabalho, e algumas condutas que não condiziam com isso." Bernardinho sempre frisou os princípios e valores. Para ele, não vale tudo para ganhar. Logo após a conquista do ouro no Pan, ele disse que agiria de acordo com seus valores. Não disse nada, mas deixou transparecer que o Ricardinho é um tremendo mala encrenqueiro.
"Falar de nepotismo é ridículo, meu filho é o terceiro melhor levantador do Brasil e teria sido mais fácil cortar o reserva, Marcelinho, e não o melhor do mundo. Podem querer me colocar de vilão, mas não de burro".
Ricardinho lançou um livro em sua defesa, que já é alvo de críticas por inverdades contidas nele, e o ex-técnico da seleção Radamés Latari já veio a público para dizer que o tinha cortado nas mesmas condições nebulosas da Olimpíada de Atenas.
Veredicto final. O Bernardinho é um caxias e o Ricardinho é um mala. O problema? Grana.
O sapo do Arubinha II
O pessoal da torcida do Vasco da Gama, aliviada com a vitória em pleno caldeirão atleticano, me ligou avisando que já desenterrou o famoso sapo do Arubinha durante o último jogo da arena Kyocera. Disseram que o Atlético "dos Paranaenses" já teve a sua sina traçada pela presença do Delegado vascaíno, que, segundo eles, está fazendo um bom trabalho. E desligaram.
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