No domingo passado em Florianópolis, um sandubão voou da arquibancada diretamente no jogador Denis Marques. As más línguas insinuaram que veio da torcida do próprio Atlético. O folclórico e gaiato massagista atleticano Bolinha (o apelido diz tudo) chamou para si a responsabilidade, e pede que, de agora em diante, quando o time jogar mal, todas as guloseimas devem ser atiradas em sua direção. "Para preservar os jogadores", explica. Torcedores já preparam as pizzas. O Bolinha antecipadamente agradece.
O corneteiro da Baixada
Pode conferir. Arena da Baixada. Setor Madre Maria inferior. É cara um gordinho, baixinho e barbudo. Chega sempre sempre acompanhado da digníssima senhora e de uma bandeja com quatro chopes. Tem cadeira, mas não senta. Fica lá frente, em pé e gritando o jogo todo. Faz todas as coreografias que a Fanáticos faz lá do outro lado do estádio. Grita, berra com o time e com o técnico da vez. "Gostava era do Delega" (Lembra emocionado do Antônio Lopes. Vai entender!?!). Entre bufos, maldições e abraços em seguranças, se diverte e nos diverte o cidadão. Invariavelmente volta para a bandeja de quatro chopes que é muito bem guardada pela mulher, que assiste a tudo sentada.
Tevez, cantor assassino?
Fugindo do xenófobo técnico Emerson Leão, Carlitos Tevez se mandou de volta para Buenos Aires e foi, pasmem, gravar um CD com suas músicas. Disse que é fácil fazer gols aqui e que quer jogar na Europa, coisa que já devia estar fazendo há muito. Concordo. Afinal, não sei como está o mercado de galãs da cumbia platina, mas com aquele cabelinho, Carlitos, que está mais pra Chuck, o brinquedo assassino, não vai longe. Vai ser melhor ele voltar a jogar bola logo.
Mais Pinheirão
Sobre o que fazer com o Pinheirão após a reinauguiração da Vila Capanema. Alexandre Benatto mandou essa: "A melhor coisa é fazer um Circódromo com arquibancadas gigantes onde os maiores circos do mundo possam fazer suas temporadas. Vamos poder ter o Circo de Soleil, o Orlando Orfei e o Ringling Brothers para sempre no nosso Jardim." Boa rapaz. Já Ricardo Ricco me veio com esta: "que tal mudar a feira hippie de artesanato para lá?". Não vou à feira hippie, mas não gosto da idéia de deixar o centro vazio para o pessoal do crack.
E atenção, pessoal, que o segundo turno vem aí...e o Dagô nem esperou e se mandou...