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Curitiba foi o palco da grande final do Campeonato Mundial Interclubes de Punhobol Feminino, na qual a equipe do Duque de Caxias enfrentou o Schneverdingen, da Alemanha.

O punhobol é um dos esportes mais antigos do mundo. A primeira citação histórica do jogo foi feita por um imperador de Roma do século 2 da era cristã. Por volta de 1.900, um alemão, George Heinrich, criou as regras atuais. Imigrantes alemães trouxeram o esporte para a África do Sul e América do Sul, onde o punhobol também passou a ser praticado. O maior clássico do esporte no Brasil podia ser visto da janela do apartamento do poeta Thadeu Wojciechowski e não foram poucas as vezes, vimos o périplo Concórdia x Duque de Caxias encantados com a plástica do jogo.

O time da Sociedade Duque de Caxias já era bicampeão sul-americano (2005-2006), vice do Mundial e vice-campeão brasileiro de 2006. Agora, finalmente se sagrou campeão mundial.

O jogo foi duro e a torcida estava dividida, pois as jogadoras alemãs eram muito bonitas e alguns gaiatos brasileiros debandaram para o lado das tedescas aos gritos de "Barbie!!! Barbie!!!". Deu Brasil. Deu Curitiba. Deu Bacacheri.

O Zico de seios

Vendo a Marta jogar na quinta me deu uma saudade danada do Zico. Vejo, na craque, o estilo habilidoso e drible direto em direção ao gol nos quais o Galinho de Quintino era mestre.

Marta sobra no futebol feminino e deve levar o Brasil ao título mundial. Mesmo contra a marcação homem a homem da poderosa Alemanha (que tem um retrospecto melhor que o do Brasil), a seleção canarinha vai entrar em campo favoritíssima para os milhares de torcedores chineses que vão lotar o estádio. (E o que não lota na China? Perguntou o atleticano Charles).

Assim como no Punhobol, são as mulheres que fazem a história no Brasil.

Um fim para o Corinthians

Em diálogos do pessoal do Corinthians e da MSI, gravados pelos federais, a camarilha Boris Berezoski, Kia Joorabhcian, Alberto Dualib, Nesi Curi e Renato Duprat foi finalmente desmascrada. As gravações dizem respeito a supostas negociações para se conseguir a entrada do chefão Boris no Brasil.

Noutras escutas telefônicas, o meia Carlos Alberto admitiu a um interlocutor não-identificado que tinha contas no exterior. Há suspeitas de que o clube pagava parte dos salários fora do Brasil, fugindo de impostos. Crime. Indícios de suborno a um fiscal da Receita. Crime.

Kia, o iraniano, orienta Duprat: "Faz uma parceria rápida com o Ituano, coloca tudo lá e acabou a co-administração". No momento, o Ituano é sério candidato à Terceirona.

O velhaco Dualib diz que "grampo telefônico não prova nada" e "nesse negócio de escuta telefônica, de falar no telefone todo mundo fala, às vezes, coisas que não devem se falar e que muitas vezes não acontecem, só garganta".

O ex-capo corintiano deixou escapar por fim que o seu time roubou o Internacional no campeonato de 2005.

Ao Corinthians cabe perder o título Brasileiro de 2005 e ser rebaixado para a Segunda Divisão em decisão irrecorrível, se o julgamento fosse feito por esse pobre colunista.

Está com pena? Sugiro ao leitor uma projeção. E se o envolvido fosse o Paraná Clube? Ou o Atlético dos Paranaenses?

Não podemos ter misericórdia com o Corinthians.

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