E lá estava eu, com quatro canecos praticamente na mão, quando a má sorte, aliada à incompetência e alguma burrice me alijaram das alegrias e das glórias efêmeras de ser várias vezes campeão.

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A minha semana já começou mal com um domingão quase sinistro nas finais estaduais dos meus dois times de estimação, que são, repito, o Paraná Clube e o Flamengo. O empate suado do Mengão frente ao Botafogo e a derrota do Paranazão para o ACP, já fizeram soar as minhas sirenes da desconfiança com o futuro destas duas agremiações no torneio continental. E não deu outra, o Flamengo, bisonho, estragou minha noite de quarta-feira e levou o famoso "placar olímpico" (3x0) do Defensor, time que, aliás, decididamente não fez juz ao seu nome e ensacolou as minhas esperanças rubro-negras na Libertadores.

Tudo bem, o Paraná jogando em casa, contra um tal de Libertad do Paraguai, colocaria as coisas em ordem e com uma bela vitória nos levaria direto para o estádio da Bombonera (O Boca fez a parte dele, vencendo por 3 a 0 o Vélez Sarsfield.). A torcida tricolor fez a lição de casa, praticamente a totalidade dos seus 10.000 paranistas vivos compareceram e quase lotaram o Durival de Britto, que registrou 9.700 pagantes. Qual o quê? Para a minha surpresa, o Tricolor se deixou bater e pôs fim ao sonho do grande jogo da história do clube, o agora quase inatingível, o encontro esportivo que jamais irá acontecer: Boca Juniors x Paraná Clube.

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Restou à minha alma torcedora, dois times em ruína moral, com brigas, rugas e picuinhas nos seus elencos e suas torcidas desmotivadas. O Paraná tenta não perder o semestre, vencendo o Atlético Clube Paranavaí em Curitiba e salvando o emprego do Zetti. No Rio, o Flamengo, do Ney Franco, técnico que já não tem o apoio da torcida do Urubu, joga sem esquema definido e com vários jogadores em espera da degola que virá. Todo o favoritismo do é Botafogo. Ainda bem que levamos pelo menos a Taça Guanabara.

...e depois o governador Requião vem dizer que ninguém mais tem bom humor no Paraná... Ai meus sais...