Heavy metal de luto na Baixada

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Arena da Baixada. Setor Madre Inferior. É a torcida headbanger. Eles grandes, são cabeludos, e têm uma bandeira com o "Eddie" (monstro do Iron Maiden) atleticano. Depois de uma rápida contagem descubro que são seis. Durante o jogo, graças a um acordo com o dono do bar próximo que os mantêm devidamente abastecidos, torcem com o vigor dos vocais de uma banda de power metal e de vez em quando se entreolham e um deles pergunta: "Quanto é que tá o jogo?" E caem na gargalhada.

Pois é, a torcida cabeluda do metal atleticano está de luto pelo falecimento do cidadão conhecido nesta coluna como "o corneteiro da Baixada", figura que descrevi na semana passada. Ocorrida há algumas semanas, a morte por ironia foi do coração, e jogando futebol. Quem gosta de futebol vai ficar triste com o desaparecimento de figuras que fazem desse negócio chamado esporte algo lúdico.

Basquete e futebol

De novo o grande favorito caiu. Os Estados Unidos estão no basquete como o Brasil estava no futebol. Sobre as tamancas. E como o Brasil, os caras chegaram favoritos, marrentos e cheios de si. E como o Brasil, ficaram fora da final. Vendo por esta ótica, o time de basquete do Brasil esteve mais para quê?? Angola??

A final do basquete no domingo promete...

Tevezlândia

...e o Dagoberto? Será que vai também para o West Ham?

Vamos invadir a sua praia?

A torcida do Coxa prometeu e cumpriu. Três mil aficionados desceram a Floripa, invadiram a Ilha e tomaram o estádio da Ressacada para levar o time a vitória.

Ídolos da matinê

Vários amigos coxas estão adorando os horário e os dias dos jogos da Segundona. Dizem que terças e sextas-feira às oito e meia da noite é um horário maravilhoso e que vão detestar ir ao jogo nos horários da Primeira Divisão. O último jogo do Atlético na primeirona começou às dez da noite e no meio da semana.

Já o torcedor paranista, ultimamente, não quer ouvir falar de futebol em horário nenhum...só tênis: "É bola para a frente Agassi."