Quem gosta de futebol torce para um dia ver seu time jogando lá. O Paraná Clube já sonha com um jogo oficial contra o Boca Juniors no estádio da Bombonera, a mãe de todas as arenas. Não lembro de outro clube que tenha uma identidade física como o Boca Juniors tem com o seu estádio. E nenhum estádio que tenha a "aura da invencibilidade" que La Bombonera tem. Quando o assunto nas rodas tricolores são as oitavas-de-final, o Libertad, do Paraguai, já é tido como galinha morta. Lembro que o "tal" Libertad paraguaio foi primeiro colocado do seu grupo (moleza, segundo as más línguas) e semifinalista da Libertadores 2006, vencendo inclusive o River Plate. Mas os paranistas nem tchuns, já estão tramando excursões para a grande invasão a La Bombonera e dizendo que o treino para o alçapão argentino, foi aqui mesmo, na semana passada, quando venceu o Atlético na Arena da Baixada.
A onda de otimismo é tão grande que alguns ex-boca-negras já se consideram até campeões paranaenses. Como dizia minha vó: "Prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém" e repetindo Jesus da Galiléia: "Malandro que é malandro não bobéia."
O Leilão do Dida
O Dida é mesmo um sujeito de sorte, joga no Milan como titular há uns bons sete anos e só agora a torcida milanesa pede a sua cabeça, sendo colocado à venda em um site de leilões na Internet. O leilão, criado por um gaiato torcedor do clube milanês não atraiu interesse. A maior oferta ao brasileiro foi de 71 euros (196 crucrus) após 25 lances. Na sexta-feira, alegando prejuízo, os responsáveis pelo site tiraram a oferta do ar. Dida é autor de verdadeiras façanhas (principalmente em defender penalidades máximas) e tem um talento incomum para dar encontrões em zagueiros, além de ser criador de algumas trapalhadas futebolísticas (como a de terça-feira contra o Manchester, na jogada disputada com o craque lusitano Cristiano Ronaldo).
O ex-dono da camisa número um da seleção canarinho já deve ter enchido suas burras de dinheiro e devia pedir o boné antes que seja escorraçado pela torcida nero & rossi. Nós, brasileiros, que sabemos bem o que é ter o Dida como goleiro, compreendemos o protesto da torcida do Milan.
A Fênix atleticana vol. 2
Mesmo desfalcado de mais um grande torcedor, com o falecimento do músico e "antes de tudo atleticano" Mário Baena, a fênix atleticana ressurgiu novamente das cinzas na Copa do Brasil. Mas a torcida sabe que com o afunilamento do torneio, tais feitos dificilmente se repetirão e espera que o elenco atleticano jogue com mais concentração nos jogos contra o Fluminense carioca. Mas o alento foi avançar na competição sem que o arqui-rival Coritiba o fizesse.
Chamando Jesus de Genésio
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