Os membros da patética facção terrorista da torcida coxa-branca que foi receber o time do Coritiba no Aeroporto Afonso Pena com tapas, chutes, latas de lixo e cadeiradas mereciam ser identificados e, no mínimo, suspensos dos estádios de futebol. A forma de intimidação extrema utilizada por esses vândalos patetas faz um atrapalho no trabalho razoável do treinador Bonamigo e dificulta a recuperação emocional dos jogadores para o que resta do campeonato da Segundona. Alguém tem que lembrar para estes paspalhos que isso é somente um esporte chamado futebol. Um amigo coxa inconformado com a falta de bom senso da organizada em questão vaticinou: "O inferno são os nossos!" e me pediu para convocar os verdadeiros coxas-branca para o importante jogo contra o Marília.
Paraná internacional
Invicto na sua volta ao Durival de Brito, o Paraná segue com garbo entre os cinco primeiros do Brasileirão. Faltando 11 rodadas para o final do certame, a torcida tricolor já pensa em quem vai reforçar o time para a Taça Libertadores. Domingo contra o Santa Cruz no Recife estará sendo posto à prova novamente.
Tupy or not Tupy?
Durante o Jogo entre o Atlético e São Paulo na Arena da Baixada no último domingo, conheci um senhor mineiro de nome Alberto, torcedor do glorioso Tupy Foot Ball Club, de Juiz de Fora. Alberto estava na Arena acompanhando o filho atleticano de 14 anos, "já estou me acostumando com as mordomias da Arena, até virei atleticano", me confidenciou. "Mas venho aqui mais para tomar meu chopinho e acompanhar meu guri, sou é Tupy de coração". O jogo estava meio chato mas a conversa seguia animada: "joguei muitos anos no juvenil do Tupy, onde o famoso Andrade, aquele do Flamengo, foi meu reserva". Quando surgia uma falta perto da área, bebia mais um gole do chope e dizia: "comigo essa bola era caixa, ponho a gorduchinha onde eu quero", foi só falar e o batedor cabeça de bagre zuniu a bola para cima da torcida dos Fanáticos. "Na última vez que fui a um jogo do Tupy, em 2001, foi durante as semifinais da Terceira Divisão do Brasileiro, contra o Moto Clube de São Luís", lembrava, "fui no jogo com o meu cunhado, residente em Juiz de Fora, que me deu uma enorme bandeira do Tupy para que eu entrasse no estádio", foi interrompido com mais uma chiadeira da torcida atleticana, desta vez reclamando a substituição de Marco Aurélio com alguns gritos de burro dirigidos ao treinador Vadão.
Com a volta da calmaria continuou a história, "quando adentrei todo garboso com aquele bandeirão do Tupy no estádio, ouvi alguém atrás de mim gritar: Pega ladrão. E o pior é que tipos nada amistosos já vinham em minha direção. "Essa bandeira é minha e foi roubada no último jogo" gritou um dos cidadãos com feições de inimizade. Tentei explicar o inexplicável e rapidamente devolvi o pano ao seu legítimo dono. Quase apanhei. Ao reencontrar meu cunhado, contei-lhe a história e ele rindo muito explicou que pegou a bandeira de um torcedor que estava muito manguaçado no último jogo e a levou pra evitar que algo pior acontecesse à gigantesca flâmula, estava vindo devolver quando me encontrou e resolveu me pregar essa peça, de lá pra cá é que eu virei atleticano". O jogo estava no seu finzinho e eu tirei o time de campo para fugir da muvuca da saída do estádio.
Em tempo, o Tupy perdeu o jogo em 2001 e hoje nem joga o campeonato da Primeira Divisão mineira.
Renato
Depois de mais dois gols sensacionais, o meia Renato do Flamengo, já merece uma lembrança por parte do técnico Dunga. O jogador, que costuma salvar o time carioca de derrotas com seus chutes potentes e certeiros é ainda um aguerrido marcador e conta com um excelente toque de bola. Xodó da torcida rubro-negra, tem a sorte de jogar no melhor time que o Flamengo monta em vários anos, e que, se não é brilhante, está longe de ser o saco de pancadas dos últimos anos.
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