O pesadelo possível

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A troca do "seu" delegado pelo mineirissímo Ney Franco veio em boa hora. A pequena parte da torcida atleticana que antes havia ficado na bronca comigo pelos meus comentários sobre o cabeçudo Antônio Lopes se sente redimida com a minha participação na trama pela saída do delega, que sutilmente foi insinuada na minha coluna anterior e já me ungiram como o "Grande Arauto Defensor do Atlético dos Paranaenses". Só não sei se a rapeize vai continuar a me mandar flores caso o time (?) do Atlético entre na zona de rebaixamento por culpa do outro rubro-negro, o grande Flamengo.

Com a torcida abandonado o time na Arena vazia, como vem acontecendo nos últimos jogos, o pior cenário já pode ser vislumbrado, Os coxas de volta para a Primeirona e o Rubro-Negro caindo pra Segunda. Um pesadelo possível.

A última chance

A Ferrari joga as suas últimas fichas. No primeiros treinos para o Grande Prêmio da Turquia, a equipe do cavalinho rampante mostrou que realmente leva vantagem em relação às demais equipes em pistas de características rápidas. Enquanto a Ferrari dominava os treinos, a McLaren, irreconhecível, penou no pelotão de trás, e apesar de ter feito os terceiro e quarto tempos da primeira sessão, seus carros não foram competitivos o suficiente.

Hamilton e Alonso sumiram na quinta-feira e não falaram à imprensa. A Ferrari sabe que suas chances estão nos duelos (e possíveis acidentes) perigosos que possam surgir na briga ferrenha que se espera dos pilotos da McLaren.

Mais uma vez, um treino acabou interrompido. E, de novo, uma tampa de um bueiro do circuito de Istambul Park se soltou no momento em que o carro de Rubens Barrichello passava, obrigando, assim, a paralisação dos treinos para que o problema fosse solucionado. A pista é excelente, mas esse problema é crônico. Se isto acontecesse no Brasil, estaríamos seriamente ameaçados com a perda do GP por um ou dois anos. Vamos ver se um bueiro na Turquia não fazem os planos de Massa e da Ferrari entrarem pelo cano.