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Sem imaginar que na gíria malaca carioca alemão é inimigo, o bicampeão olímpico e mundial Guillermo Rigondeaux (54 kg), boxeur cubano, destruiu a própria carreira ao se deixar seduzir pela promessa de uma carreira internacional feita a ele por um grupo de empresários alemães. Junto com outro campeão mundial, Erislandy Lara (69 kg), desapareceu da Vila Pan-Americana atraído por uma oferta das arábias feita por uma empresa alemã, já manjada no meio do pugilato.

Duas semanas depois, foram encontrados em Araruama(RJ), ao que parece após uma farra pantagruélica. Segundo a polícia brasileira, estranhamente arrependidos, rejeitaram o advogado dos alemães e pediram para serem repatriados.(!?!?)

Em Havana, Fidel Castro assegurou que não seriam presos, "que ficariam em uma casa do governo" (?!??!!!). Já em Cuba, Rigondeaux alegou que o motivo da fuga foram algumas churrascadas com os alemães, que o tiraram de forma fazendo com que ele evitasse a pesagem. Ah, esses alemães...

Sua carreira amadora e aspirações profissionais terminaram. "Não entendo o que fizeram, nem por que o fizeram. Pelo menos aqui em Cuba, estão esportivamente mortos", disse um fã de boxe. "Aqui não poderão nem erguer a cabeça nas ruas, muito menos integrar uma equipe nacional", considerou um fulano em Havana.

Como boxeador amador, Rigondeaux estava nas portas do Olimpo. Este ano, em Chicago, estava em busca de sua terceira coroa mundial. Em 2008, em Pequim, lutaria pela terceira medalha de ouro olímpica, recorde apenas atingido pelo húngaro Lazlo Papp e pelos cubanos Teófilo Stevenson e Félix Savón. Com sua idade, poderia lutar em Londres-2012 para se consagrar como o único boxeador do mundo com quatro títulos olímpicos. No momento da deserção, tinha chegado a 104 vitórias seguidas

Uma pena.

O Gato do Germano

Essa quem mandou foi o Maringas, que prefere ouvir isso a ser surdo... Durante uma partida de futebol realizada em Ponta Grossa, nos anos 70, um gato entrou na caixa de força do estádio Germano Krügger e provocou um curto-circuito, ocasionando um "apagão" narrado dessa forma por um repórter de rádio que bradava a plenos pulmões: "O felino que provocou o curto-circuito se transformou numa tocha humana!"

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