Ainda em choque com a notícia da confirmação do GP do Bahrein apesar da grande instabilidade política no país, a F1 verá na China a confirmação (ou não) do progresso ou decadência de algumas equipes em relação ao ano passado.
No meu ponto de vista, a grande interrogação ainda é a Mercedes GP. Com Michael Schumacher sendo o mais rápido da sexta-feira, a questão da evolução da equipe chefiada por Ross Brawn ainda é de difícil leitura.
Como sabemos, estas suas primeiras sessões de treinos livres não servem como referências claras sobre quem será o melhor na próxima madrugada. Mesmo que volte a apresentar o bom desempenho na classificação (escrevo na sexta-feira, sem ter os resultados do treino), a Mercedes GP pouco incomoda as grandes como Ferrari, Red Bull e McLaren quando se trata de ritmo de prova.
Tanto Schumacher quanto Nico Rosberg estão sempre em uma performance abaixo quando chega no domingo, uma decepção e tanto depois da expectativa criada com a inovação aerodinâmica batizada de "duto W", que inclusive citei em minha coluna no mês passado.
Ninguém duvida da capacidade de Ross Brawn conseguir surpreender a F1 com criações revolucionários Jenson Button que o diga com seu título na Brawn GP em 2009. Rosberg também tem sido apontado como potencial vencedor de corridas há anos e o próprio Schumacher parece ter se reencontrado em 2002. Então, o que falta para a Mercedes GP se tornar vencedora? Talvez o GP da China ajude a esclarecer isso.
Se até a Ferrari já conseguiu uma vitória neste ano, com o "mágico" Fernando Alonso no GP da Austrália, o time alemão tem que aproveitar este momento da temporada em que a fase europeia ainda não começou, e, assim, resultados "surpresas" como a vitória de Alonso na prova passada tenham maiores condições de se concretizar.
Enquanto isso, no pelotão intermediário, times como a Sauber buscam mostrar que também não estão contando apenas com surpresas como o segundo lugar de Perez. A Williams e a Force India também querem incomodar pelo título de quinta melhor equipe, ou, no popular, "o melhor do resto". São algumas das atrações deste final da "temporada asiática" que, pelo visto, vai mesmo até semana que vem no Bahrein.
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