No mesmo dia em que a Williams confirmou a permanência de Felipe Massa (que, na verdade, já tinha contrato com o time) e de Valtteri Bottas para 2015, o brasileiro fez sua melhor corrida na temporada.
A boa notícia certamente ajudou a motivar Massa, mas o fato é que o pódio conquistado em Monza já deveria ter sido concretizado muito antes neste ano. O brasileiro nem sempre conseguiu transformar o potencial demonstrado em treinos em bom resultado na corrida. O exemplo mais claro disso foi na Áustria, onde foi o único piloto nesse ano a conquistar uma pole sem ser da equipe Mercedes.
Um agravante para Massa é que Bottas é um dos destaques de 2014. O ótimo desempenho do jovem finlandês amplia a impressão ruim do ano de Massa, mas é interessante notar que, mesmo com tanta desvantagem no campeonato, a Williams sempre elogia o brasileiro, dizendo que ele é parte fundamental do crescimento do time que no ano passado inteiro só conseguiu como melhor resultado um 8º lugar.
A influência de Massa em trazer as pessoas certas e ajudar o time no trabalho fora das pista, com a experiência de quem correu tantos anos na Ferrari, é um diferencial do brasileiro.
Não poderia ser mais simbólico que o pódio de Massa tenha acontecido justamente na pista que é a casa da escuderia italiana e em um final de semana tão ruim para Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. Sair da Ferrari era fundamental para o brasileiro desde que ele perdeu seu status dentro do time no confronto com Alonso, e o GP de ontem mostra o quão certo foi este movimento.
Que o pódio em Monza seja o início da recuperação de Massa.
Em relação à disputa do título, quem também reagiu bem em Monza foi Lewis Hamilton. Após uma largada ruim, conseguiu se recuperar e, na base da pressão, fazer seu companheiro de equipe Nico Rosberg errar e assim garantir a vitória. A desvantagem no campeonato ainda é relativamente grande em um ano tão equilibrado entre os dois companheiros de equipe, mas o momento psicológico melhorou para o inglês.
Foi uma pena não ver como seria a batalha entre os dois (será que eles acatariam as ordens de se comportarem melhor?), mas ainda há seis chances no ano para isso acontecer. Ou seja, o novo embate direto é só questão de tempo, seja ele no próximo GP, em Cingapura, ou no último, em Abu Dhabi.
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