Assim como o Paraná, que elegeu na quarta-feira Rubens Bohlen como novo presidente (mandato no biênio de 2012/13), Coritiba e Atlético também realizarão seus pleitos em 2011. E em situações completamente distintas.
Enquanto no Furacão se vislumbra uma batalha homérica entre os grupos encabeçados por Ênio Fornéa e pelo ex-presidente Mario Celso Petraglia, no Alviverde reina a paz e a sucessão (no caso da dupla Atletiba, para o triênio 2012/13/14) caminha para a aclamação de Vilson Ribeiro de Andrade. Hoje, um olhar sobre o futuro alviverde.
No Coritiba as eleições viraram consagração. A única chapa a participar do pleito que elegerá o novo Conselho Administrativo do clube é a comandada pelo atual mandatário e seus pares.
A calmaria se deve muito à recuperação inacreditável que a diretoria atual graças ao caminho aberto pelo ex-presidente (que se afastou recentemente) Jair Cirino dos Santos conseguiu. No segundo ano da gestão dele, o rebaixamento à Série B, com direito à tragédia no último jogo contra o Fluminense, deram a senha para a reviravolta no Alto da Glória.
Tudo levava a crer que o Coxa, afastado do Couto Pereira por dez rodadas e com uma imensa crise financeira a ser gerenciada, iria sucumbir ao golpe. E com ele os seus dirigentes.
Puro engano. Qual a Fênix ressurgiu forte, vencendo o Paranaense e a Série B em 2010. Em 2011, foi melhor ainda. Bicampeão estadual invicto, recordista mundial de vitórias consecutivas (24) e vice-campeão da Copa do Brasil (quando faltou só um golzinho na final contra o Vasco). Mesmo com o rendimento um pouco abaixo do esperado na Série A, o ano tende a acabar como " inesquecível". E aí é que mora o perigo.
Vejo a nova diretoria em frente de uma encruzilhada.
Um dos caminhos leva a consolidação do clube como força nacional dentro de campo, bastando para isso (e parece tão simples) se reforçar em alguns setores e transformar a já qualificada equipe em uma capaz de vencer todas as competições que disputar. De quebra, inaugurar um moderníssimo CT, além de construir a Arena Coxa, em substituição ao histórico e simpático, mas ultrapassado, Couto Pereira. Só isso.
O outro caminho mostra o Coritiba perdendo integrantes importantes do atual grupo do futebol (atletas e comissão técnica), e "errando a mão" nas contratações, fazendo com que a equipe se enfraqueça e faça campanha pior que a de 2011 (e será muito difícil fazer uma campanha igual, ao menos). E, em termos de patrimônio, nada de relevante venha a acontecer, frustrando a expectativa da nação alviverde, que sonha ultrapassar o arquirrival Atlético na infraestrutura.
Qual será o caminho escolhido, Dr. Vilson?
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