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Ano após ano, carnaval e futebol estão cada vez mais ligados. No nosso Estadual, por exemplo, tivemos jogos no sábado e no domingo de festividades (não é mesmo Federação Paranaense?). Ainda teremos rodada cheia na Quarta-Feira de Cinzas. Já que é assim, dei aquela olhada esperta nos desfiles das escolas de samba que povoaram nossos televisores. Em muitos casos, é possível traçar um paralelo com a situação que algumas equipes enfrentam nos gramados.

Começo abrindo alas para a Império de Casa Verde. A escola paulista escolheu como tema neste ano a cura, com direito a médicos e curandeiros na avenida. Relação direta com o Coritiba, por causa da cor, é claro, e do samba-enredo. O Alviverde está com quase um terço do elenco no departamento médico. O último a ir para lá foi Bottinelli, graças a um carrinho (não alegórico) de um próprio companheiro. Assim a escola perde pontos Lincoln!

No sambódromo agora está a Nenê de Vila Matilde, que exaltou a luta pela igualdade. No Paraná, o técnico Toninho Cecílio quer isso: um time de conjunto, sem nenhuma regalia para uma grande estrela. Assim como o Tricolor, a Nenê acabou de vencer a Divisão de Acesso e tenta fazer bonito na elite em 2013.

Passando ao Rio de Janeiro, a atual campeã Unidos da Tijuca decepcionou: carro danificado, princípio de incêndio, atrasos. Ruim para a escola do carnavalesco Paulo Barros. Outro Paulo, o Turra, deixa a desejar com o Cianorte. Depois de belas campanhas nos últimos anos, o Leão é fortíssimo candidato ao rebaixamento. Acho que nem se o treinador fizer algum objeto levitar, como fez a comissão de frente da Tijuca, a situação melhora.

Ainda em terras cariocas, a Inocentes de Belford Roxo foi a principal novidade no sambódromo. Estreante, a escola surpreendeu positivamente. Surpresa boa por aqui, mais especificamente no Barigui, é o Jotinha. O ataque com Potita e Bruno Batata (Potato, se preferir) está dando certo e ajudou a equipe a chegar à liderança.

Calma Atlético, eu não esqueci de você. Mas não vou comparar o Rubro-Negro com nenhuma escola, mas sim com a Zombie Walk. Isso porque o time é uma espécie de morto-vivo. O lado "vivo" do time está na Espanha, com o troféu da Marbella Cup (será que tem Carnaval em Marbella?). O lado "morto" do Furacão ficou por aqui mesmo e está penando no Paranaense. Apenas uma vitória em sete jogos.

Para fechar, não vou deixar de lado o carnaval mais tradicional deste país, o de Curitiba (#soquenao). A escola "Os Internautas" (???) acabou desclassificada, pois não desfilou com o número mínimo de componentes exigido. Está parecida com o Nacional. Saco de pancadas do campeonato, o time de Rolândia sempre dá a impressão que tem jogadores a menos no gramado. Qual será o resultado da apuração no Estadual?

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