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Bonito ver, depois dessas duas primeiras rodadas e em meio à festança do milésimo gol de Romário, times daqui da terrinha lá em cima, no topo da tabela da elite do futebol nacional.

É só o começo, mas anima um início assim. Cria comichão na galera.

Segundo bem lembrou reportagem de André Pugliesi, desta Gazeta, se o Atlético superar o Santos no próximo domingo, na Baixada, irá igualar sua melhor largada em 28 participações na Primeira Divisão. Em 1991 derrotou Flamengo e Grêmio, no Pinheirão, e o Fluminense, no Rio. Três vitórias convincentes (respectivamente 3 a 0, 4 a 2 e 2 a 0) contra três times de ponta.

O Atlético causou boa impressão e ganhou notoriedade. Mas o fim da história do belo início daquele campeonato teve como último capítulo o quase rebaixamento do rubro-negro.

Certo que a estrutura do CAP de 91 não é nem de longe parecida com a de 2007. Este é um outro Atlético.

E a matéria segue lembrando que, no ano do título brasileiro de 2001, o Furacão venceu as duas primeiras partidas, contra Grêmio, na Arena, e Cruzeiro, no Mineirão; empatou a terceira por 0 a 0 com o futuro vice-campeão São Caetano, no Anacleto.

Portanto uma largada assim não significa nada, ou quase nada. Para os que gostam de crendices, um empate, então, com o Santos no domingo não seria de todo ruim.

O Paraná, que, como o CAP, goza de 100% de aproveitamento, junto com outros quatro gigantes do nacional, Corinthians, Palmeiras, Vasco e Botafogo, deve também guardar cautela com este bom começo e ficar de olho em Pintado, seu novo técnico.

Se esta é a vocação definitiva do Tricolor, de alimentar o futebol com jogadores e técnicos que encontram na Vila rara chance de mostrar talento, poderiam ter alguma recompensa maior por isso, como uma nova Libertadores. Estaria bem pago o serviço prestado.

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Dura a vida do coxa-branca. Não bastasse ver seu time se arrastar em campo e cair pelas tabelas na Segundona, tem ainda de assistir seus inimigos caseiros no topo da elite, e ver seus rivais ficarem sempre com os melhores comentários.

Contra o Gama, o Alviverde deveria ter entrado em campo como favorito. Não entrou e saiu pela porta dos fundos. Isso aí não vai dar certo...

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Rodrigão – signatário aos sábados desta nobre coluna – levantou na área e tentarei um cabeceio: os argentinos, em seu permanente estado febril, acham que Maradona foi melhor do que Pelé; agora, depois das intermináveis internações de Dieguito, propalam que o guapo bebeu mais que Garrincha.

E os platinos não irão parar por aí, não. Ainda irão dizer que seu triste ídolo fumou – ou fuma – muito mais charutos do que Romário, o homem-gol mil.

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