Via de regra, um jogo não deve ser transmitido à praça onde é realizado. Sendo assim, no domingão do futebolzão, tivemos de ficar com Tico Mineiro, do Cianorte, em troca de Bruno Mineiro, o autor do gol da vitória do Atlético sobre o Paraná Clube – a impressão que se tem de Tico é que ele está na profissão errada; sei lá, poderia dar um bom guarda-costas ou porteiro de boate.

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O que salvou na transmissão de Rio Branco e Cianorte foram os gols de Vinícius (Leão) e as tomadas de barcos ancorados nos arredores do Estádio Caranguejão, o que remetia aos já saudosos dias de férias.

Lances ao vivo do clássico da Vila também ajudaram a esquecer um pouco Tico Mineiro – sim, eu sei, ele pode ser um bom jogador, mas estava num dia péssimo.

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Finalizado o jogo em Para­­na­­guá, que ainda ganhou quatro minutos de acréscimo, passamos a assistir em tela cheia aos mo­­mentos finais da Vila. Nada mais a ver, apenas escutar o apito do desastroso árbitro da partida.

Bruno Mineiro foi convidado a falar aos microfones sobre a partida, mas na primeira palavra foi cortado para que pudéssemos assistir aos minutos finais do clássico paulista "Sansão". Afinal, Robinho estava lá. Quem vai querer saber o que Bruno ou Antonio Lopes têm a dizer sobre o clássico com Robinho estreando em sua volta ao país que agora, ao que parece, tem cacife para repatriar seus craques?

O replay dos gols em São Paulo, as imagens de Robinho junto à torcida santista e algumas rápidas palavrinhas do craque da camisa 7 encerraram a quente tarde de futebol dominical.

(Eu ainda estou curioso para saber o que Bruno e Lopes teriam dito logo após o clássico).

O jogo Coritiba e Iraty, no sábado à noite, no mesmo gramado em que Tico Mineiro pisou no domingo, poderia ser o jogo da tevê no domingo, se transferido para domingo, claro. Rio Branco e Cianorte é que deveriam jogar no sábado à noite, em completo ostracismo.

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A marca que Ney Franco alcançou dirigindo o Coxa é arrebatadora, como foi a marca que conquistou pelo Atlético em 2008, superando os 11 jogos do Furacão 49. Agora são sete jogos 100% com o Alviverde, levando à memória os times de 1976 e 2003.

Na Quarta-Feira de Cinzas, no Es­­tádio Municipal de Paranavaí, com transmissão pela tevê para todo mundo ver, poderá superar os números de 76 e 03. Seria mais um feito histórico de Ney, dado a surpreender pelo bem ou pelo mal, pelo bom e pelo ruim.

Ótimo inscrever seu nome junto aos dos atletas na história do clube. Péssimo perder o título para o arquirrival Coxa depois da façanha de 2008. Perderá o título para o Atlético desta vez?