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A segunda e última edição do Estadual com supermando acabou. Coxa campeão, Atlético vice, Iraty terceiro – campeão do interior! – e Paraná Clube em quarto; o quinto colocado, Operário, gostou da classificação.

Os ponta-grossenses ficaram animados que o Fantasma, depois de um longo sumiço – devia estar lotado ali na Assembleia Legislativa do Paraná –, terá, enfim, um calendário mais alongado, seguindo com seu futebol no segundo semestre, na Série D.

Dizem que a Quarta Divisão do Brasileiro é um presente de grego, pois não há apoio financeiro algum da CBF. Apenas algumas moedas da tevê e, claro, renda de jogo em seu estádio – e isso, para o Operário, deve ser uma boa, já que fez a terceira melhor média de torcida do Estadual.

Sei lá, pra quem não tinha nada, caroço de pescoço é um vagão de trem – já registrei o copyright dessa! Se a turma da D quer melhorar o torneio, que colem nos pinguins da CBF.

Segundo semestre agitado para "Los 3", Operário e Azulãozinho – que também ganhou uma luxuosa vaga na Copa do Brasil 2011. O cai não cai de nossos conterrâneos deverá se estender por mais uma temporada no Brasileiro, A e B.

A maior curiosidade, não que seja interessante para o torcedor ou para os cofres do clube, será ver como o Coxa se comportará nas dez partidas em Joinville. Se sentirá à vontade como na Vila Capanema? Não se sabe. Mas certamente terão de aumentar o estoque de cerveja por lá. Prost!

Ontem este cartunista – e dublê de cronista esportivo – foi dar uma "pescoçada" na audiência pública, na OAB-PR, sobre as mudanças pretendidas na Lei Pelé, que tanto mal já fez ao futebol por conta de capítulos deletérios a clubes e a atletas.

No centro do palco, o ministro do Esporte Orlando Silva e o senador Alvaro Dias, relator do projeto, encarregado de levar a papelada mais mastigada ainda ao Senado para aprovação imediata e posterior carimbo de "ok" de Lula.

A Lei Geral do Esporte, a Lei Pelé, receberá retoques em 31 pontos nevrálgicos. Talvez o principal deles seja aquele que cortará as asas da figura do empresário de jogador de futebol e criará mais laços afetivo-financeiros entre clube formador e atleta.

Mas nem só de futebol vive o esporte. Chamou atenção, na plateia, presença encorpada de professores e estudantes de Educação Física.

Foram fazer marcação homem a homem em relação a um capítulo que tentaram enfiar no novo texto, que permitiria a um atleta, depois de alguns anos de atividade em sua modalidade desportiva, ganhar registro profissional, colocando a graduação de Educação Física à margem; mais ou menos o que acontece com o Jornalismo.

Com a reforma na lei, agora a coisa vai. Não tem por onde ra­­char mais.

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