Peguei um táxi no último domingo, depois de já consumada a finalíssima partida do Paranaense 2007. O motorista, tricolor, estava tranqüilo e conformado. Disse-me que o maior problema que teve foi explicar ao filho pequeno como perderam o título, depois de tirar do páreo o Atlético, na vitória inédita (3 a 1) na Arena, pela semifinal. Era o jogo chave para a conquista do bicampeonato.
Depois do jogo na Baixada o título era favas contadas para jogadores e comissão técnica, que inclusive foram comemorar numa churrascaria depois da partida.
A resignação do taxista era por uma simples razão, que deve ser compartilhada pela maioria dos tricolores: melhor perder o campeonato para um time do interior do que para um de seus arqui-rivais da capital. E depois porque já era tempo de uma equipe do interior quebrar a mesmice da hegemonia do trio de ferro.
O chofer parecia satisfeito e feliz com o troféu ter viajado 500 quilômetros de Curitiba a Paranavaí. Segundo ele, o título ficou em boas e merecidas mãos, e fim de papo. O garoto não gostou muito de seus argumentos, mas teve de dormir na noite de domingo com isso e mais nada.
Agora é ver como vai se comportar o time da Vila no Paraguai, no jogo de volta pelas oitavas da Libertadores, quando terá que tirar a diferença da derrota por 2 a 1 da primeira partida. Empreitada dura, bem mais complicada que a final do "Pára, não enche" que parou, acabou, assunto encerrado, depois de meses de temeridade quanto ao seu seguimento por conta de todas as bobagens feitas.
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Com 70% de aproveitamento em 40 partidas em jogos de mata-mata na Arena, o Atlético conta ainda com bom retrospecto sobre o Fluminense. Amanhã a Baixada estará lotada para mais um destes confrontos decisivos, os preferidos da torcida rubro-negra.
A galera promete ir ao estádio com mais uma cantoria de guerra, no que estão se transformando em especialistas. O novo "hit" que será lançado na decisão com o tricolor carioca chama-se "Horto Magiko", denominação de um canto da torcida do Panathinaikos, tradicional clube da Grécia e que vem ganhando o mundo.
Quem ainda não conhece e deseja escutar a balada e conhecer a letra elaborada por Wagner Ribas com pequenas adaptações da turma da Fanáticos, visite o endereço acima e confira.
É de acordar defunto.
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Enquanto Atlético e Paraná seguem com bola e música, a torcida do Coxa continua escutando a mesma toada de tempos: dispensas&reforços, dispensas&reforços. O problema maior é dispensar os bons e contratar aqueles que só caberiam numa coudelaria.
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