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Foi então que este cartunista – e dublê de cronista esportivo (entendeu agora, hermano Carneiro? E gracias pelas informações) – ficou no domingo da penúltima rodada rodando os canais da velha Philips 29 polegadinhas. Todos os dez jogos às 17 horas.

Zap! Náutico x Atlético. Zap! Coxa x Vasco. Zap! São Paulo x Fluminense. Zap! Ipatinga x Grêmio... Zapeando, perdi todos os primeiros gols da rodada. Ferreira abriu o placar aos 17 minutos do primeiro tempo nos Aflitos, quando eu estava dando uma passadinha pelo Morumbi.

Voltei correndo para ver se via o replay. Tarde demais. Só deu para ver Ferreira ser expulso logo depois de marcar o gol (se era mesmo falta para cartão, o árbitro Gaciba errou na cor: o amarelo combinava mais com o lance). Teria de esperar o intervalo.

Fui para o Couto e Leandro Amaral já havia feito o seu primeiro. Isso não estava dando certo: eu corria atrás dos gols e os gols fugiam de mim.

Decidi ficar só no Aflitos. Assistiria ao jogo por completo e ficaria com as informações dos placares dos demais jogos pela legenda (ou GC), e ainda replays de alguns gols. Era pegar ou largar.

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Bem, o que aconteceu no jogo e nos demais da penúltima rodada todos já sabem. Achei que Roberto Fernandes foi mais feliz que Geninho nas substituições, mesmo no que pese o desfalque de Ferreira.

Fernandes sacou do banco um atacante de 1,87 m e 90 kg para virar o jogo: Clodoaldo. Sua presença em campo, aos 16 do segundo tempo, assustou. Apesar do tamanho, se movimentava bem e se posicionava no meio da zaga rubro-negra com facilidade impressionante.

Naquele momento, arrisquei um palpite: "Esse negão vai fazer gol". Fez dois, entrando com bola e tudo, como Geninho queria que Pedro Oldoni fizesse no empate contra o Botafogo, no Rio: "Ei, Oldoni! Entra com tudo! Entra com tudo!".

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A ratificação da fuga do rebaixamento continua nas mãos do Atlético. O Mengo tomou três gols do Goiás quando o placar marcava folgados 3 a 0 favoráveis ao time da Gávea.

Não foi de estranhar. Sua zaga é um queijo suíço. Foi assim contra o Cruzeiro, foi com o Goiás e será contra o Atlético. Para sair desta, o CAP só não pode esquecer de levar uma faca à Baixada. O queijo, Caio Júnior leva.

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Foi curta a passagem de Ipatinga e Portuguesa na elite. Subiram com Coxa e Vitória ano passado. E pensar que o lanterna do Brasileirão quase roubou o título da Segundona do Alviverde...

tiagorecchia@gazetadopovo.com.br

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