Antes do jogo no Morumbi ninguém poderia prever o que iria acontecer, apesar de nosso inconsciente ou o piloto automático nos dizer que o Tricolor paulista era o favorito para o primeiro confronto da semifinal da Copa do Brasil. Assim como o Grêmio também era o mais cotado contra o Palmeiras, no Olímpico.
Porém, invariavelmente, somos traídos pelo inconsciente para o bem ou para o mal. No caso do embate do Morumbi, fomos pelo menos para este cartunista e dublê... surpreendidos positivamente com o bom futebol do Alviverde tingui.
Lincoln havia dito, dias antes do confronto, que o time não era obrigado a fazer gol, mas que seria necessário o Coxa voltar vivo para o segundo duelo. Voltar vivo significaria fazer um bom resultado lá. Poderia até ser uma derrota, mas uma derrota em que você também teria ferido o adversário com um gol ao menos. Quando o inimigo viesse para o jogo derradeiro, ainda estaria lá, fresca, a marca do ferimento.
Infelizmente o São Paulo virá a Curitiba sem nenhuma chaga, a não ser o opróbio de ter feito uma partida bisonha, muito abaixo de seu padrão de qualidade. Desembarcará no Afonso Penna com o traiçoeiro 1 a 0 na bagagem e nisso irá se amparar. Sabemos que 1 a 0 é um dos piores resultados de jogo de ida em se tratando de Copa do Brasil.
E certamente não era o placar que Lincoln imaginava para trazer o Coxa vivo de volta para casa. Sim, claro, o Alviverde não está morto, longe disso. Mas foi uma pena, depois de duras penas, não ter trazido pelo menos o empate sem gols, que até aos 43 da etapa final estava nas mãos. Lucas, com seu jeito peculiar de avançar sobre os adversários com a cabeça baixa, mas enxergando tudo à volta, fez um gol que só foi golaço porque os zagueiros coxas permitiram. Um simples corte e estaríamos falando de outro assunto.
A frustração gerada pelo resultado do Morumbi tem de ser creditada, além de Lucas, também a Marcelo Oliveira. As substituições colocaram um freio de mão no time. Tcheco e Lincoln entraram tocando a bola feito aqueles jogadores em um filme de "Os Simpsons", fazendo os locutores e a arquibancada cair no sono, só acordando com um pau geral. M.O. botou o dedo onde não devia.
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Admito nunca ter ouvido falar em Dru... Druris... Drubscky; ou ouvi tão pouco que já havia esquecido do nome. Não há problema algum em apostar em novos nomes, com custo que não pareçam obra de ficção científica. O importante é funcionar bem, deixarem o homem trabalhar, sem meter o bedelho a cada jogo.
E a gente que achava que o Carrasco é quem tinha escalado Manoel de atacante...
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