Se por um lado o Paranaense é defeituoso em muitos aspectos, como a questionada fórmula e forma de disputa, o número de participantes (16) e a classificação para a segunda fase da metade deles, entre outros queixumes, por outro ele vem surpreendendo com razoável participação de público e reeditando clássicos, sem o qual não haveria como ser realizados. É ordinário, mas bonitinho, se isso for levado em conta.
Há muito não se via o Clássico do Café, por exemplo. É verdade que ele ganhou um gosto mais ralo quando o Galo Maringá fez a fusão com a Adap. Mas ainda é o jogão do Norte, reeditado depois de longo tempo. O último, no VGD do Londrina, foi "assistível".
E com o Coxa comendo o pão que o cruel destino amassou e assa nos fornos da Segunda Divisão, só mesmo o "Pára, não enche", como diz um amigo, se referindo ao regional, para devolver nosso Atletiba. O do último domingo serviu para matar as saudades de alviverdes e rubro-negros, mesmo que empate em clássico seja um tanto sem graça as provocações no "day after" são mornas como águas termais, e as provocações ficam guardadas na gaveta pro próximo encontro.
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Macuglia não foi muito feliz em dizer que estava jogando com "um time Série A". Se tem coisa que os Coxas não queriam lembrar durante e após o clássico era justamente isso. No Paranaense jogam na mesma categoria. Campeonato Brasileiro é outra coisa. Ora, para que mexer na ferida assim, de graça? Ô, Macuglia...
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Líder invicto do "Pára, não enche" com 20 pontos, o Galo Maringá vinha também com a melhor marca de público, com os 10.135 pagantes no 4 a 2 sobre o Coxa. Com os 13 mil do Atletiba, pelo menos nisso a capital deixou para trás o interior, que ainda ocupa as três primeiras posições na tabela. E J. Malita e Rio Branco da Estradinha logo em seguida, no quarto e quinto lugar, respectivamente, fazendo sombra ao trio parada dura.
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Alexandre Pato, o virginiano pato-branquense, ainda não pisou no Beira-Rio pelo seu time, apesar de toda a fama conquistada e principal revelação do Inter, de Porto Alegre. Curioso também que quando mais jovem, 10 anos, teve de se submeter a cirurgia no ombro esquerdo pra retirada de tumor ósseo, a tempo de não se transformar em coisa pior. O mesmo ombro que depois fez graça com "embaixadinhas" mundo afora.
Falta também um Grenal com Pato em campo. Mas para isso o garoto prodígio terá muito tempo ainda.
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