Continuo com uma pulga atrás da orelha quanto ao adversário do Coxa para as duas partidas finais do Paranaense. E acabou de me dar uma vontade irresistível de coçar.

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O Atletiba do returno foi muito estranho, quando o sub-23 rubro-negro goleou o Coxa completinho, com Alex, Deivid e cia. Não assisti ao jogo, que só poderia ser visto indo à Vila Olímpica do Boqueirão – residência paranista que havia caído no ostracismo e agora foi resgatada. Mesmo assim, com os lances repetidos pela tevê, deu para se perceber um Alviverde displicente, mais desinteressado do que o normal e sem compromisso com a vitória. Muito estranho. Bem diferente do Coxa que goleou pelo mesmo placar – 3 a 1 – o Tubarão. Muito diferente.

Tá, e o que eu quero dizer com isso? Bem, para este dublê de cronista esportivo, o Coxa escolheu o adversário das finais a dedo: este aqui ó!, apontando para o Atlético B. Melhor disputar o título jogando a segunda partida em casa e com a vantagem de dois empates do que dar de bandeja este privilégio ao oponente. Seu principal adversário ao raro tetracampeonato era o Londrina, que vinha derrubando todos à sua frente até chegar ao Couto, na última rodada do 2.° turno. O Coxa jogou como nunca.

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Pareceu óbvio o roteiro que o Coritiba teria de seguir nos dois últimos compromissos do returno para facilitar sua vida. Deixar-se levar maciamente no Atletiba e bater pernas com força máxima com os "pés-vermeio".

"Ok, o que você está insinuando? Que o Coritiba entregou aquele Atletiba?!?", escutei ali na segunda fila.

Entenda como quiser. Mas para este dublê o Furacãozinho nas finais do Estadual é uma bela invenção do Coxa. Usou régua e lápis para traçar como desejava que fosse esta disputa que poderá lhe dar o tetracampeonato e colocar o rival da Baixada como seu tetra-vice. Melhor para o Coxa, impossível. O favoritismo do Alviverde é ciclópico.

Este Coxa x Atlético sub-23 das finais lembra um pouco um vídeo de um desses programas de vida selvagem que vi certa vez, onde um leão, já saciado, brinca com um filhotinho de gazela.

Pronto. Já cocei a orelha. Agora vou coçar outra coisa.

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Este cartunista – e dublê de cronista esportivo – vai dar um tempo neste espaço, nesta coluna. Preciso me dedicar a outras ideias em andamento, outros "jobs". As charges de Los 3 continuarão ali em cima, diariamente. E o blog dos muchachos de la pelota, hospedado na Gazeta on-line, será uma boa alternativa para eventualmente dar meus pitacos ensandecidos sobre nosso maltratado futebol de cada dia e trocar ideias com o leitor.

Por enquanto é só, pessoal!