Estou com Ricardo Pinto, que estreia como técnico em um torneio nacional. Disse o "fessor" tricolor que vai com uma "confiança ab­­surda" disputar a Série B do Bra­­si­­leirão. Também estou absurdamente confiante em uma boa campanha do Paraná Clube.

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Os reforços estão chegando aos borbotões no CT da Gralha, em Quatro Barras, com destaque para o ator Damon Wayans, digo, o zagueirão Cris, que chegou já envolvendo o braço com o calcete de capitão do time. Com 31 anos e 1,92 m, o bracelete está em boas mãos, digo, braço.

Pinto disse outra coisa curiosa, que pouco ocorre de se lembrar: o Paraná está entre os 40 melhores times do futebol brasileiro, o que não é pouco, e quer cortar isso pela metade, ficando entre os 20 melhores no ano que vem. Um otimismo contagiante. E espera-se que hoje à noite, em Varginha, essa confiança toda não seja abduzida.

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Quanto ao Atlético, frequentador assíduo do lado A do Bra­­si­­leiro – aquele grupo que Ri­­cardo Pinto ambiciona –, mi­­nha confiança dá alguns passinhos para trás. Com a vinda de al­­guns jogadores, como Cléber Santana, Fabrício e Marcelo Oli­­veira – não, não é o técnico Coxa –, dou alguns passinhos à frente em minha credulidade.

Veremos como Adilson Ba­­tista irá armar o time com estes novos nomes e com o que já tem e depois mediremos a temperatura de nossa fé. Se jogar com a pegada que jogou em São Januá­­rio contra o Vasco, pelas quartas de final da Copa do Brasil, pode depenar seu homônimo mineiro, hoje, em Sete Lagoas.

O time sensação desta primeira metade da temporada do futebol brasileiro reestreia na elite, despertando mais curiosidade do que exagerada confiança em uma campanha tão boa quanto seu incrível desempenho nestes primeiros meses da graça de 2011, "manchetado" em todo o país.

Estes ótimos serviços prestados pelo time coxa-branca à sua embevecida torcida ainda não foram concluídos. Falta a argamassa e pintura, semifinal e fi­­nal da Copa do Brasil. Antes de receber a carroça desembestada nordestina na quarta-feira que vem, é também anfitrião do Atlético-GO, pelo Brasileiro. Marcelo Oliveira – este sim o técnico Coxa – tem várias op­­ções para montar um mistão quente contra o Dragão, e não deve usar seus melhores ingredientes. A mortadela poderá subs­­tituir o presunto e a margarina o queijo sem muito prejuízo ao paladar.

Dos reforços que vêm pousando no CT do Graciosa, o atacante Everton, que incomodou bastante o Coxa no jogo contra o Caxias, é o mais esperado a subir o túnel do Couto, no domingo, e desfilar seus refinados toques e velocidade no gramado.

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O Coxa terá de jogar com um time B em sua estreia na A. No mais, a confiança da torcida Co­­xa neste Brasileiro é tão absurda quanto a de Ricardo Pinto.