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O Atletiba 353 está com jeito de entrar pra história como um dos mais esquisitões. Simplesmente porque o Atlético decidiu não jogar o Paranaense. Ou colocar um time reserva, o tal Sub-23, é coisa de quem deseja disputá-lo? Fora o fato de que lá no CT do Caju ninguém fala, ninguém viu, ninguém sabe lhufas.

O Atlético só não declinou totalmente do Estadual porque uma punição poderia resultar em rebaixamento, multa, ações e até mesmo sanções vindas da senhora CBF, estendendo o castigo aos torneios nacionais. Ou não teria nada disso?

Na semana andaram dizendo que os jogadores do Furacão pediram pra jogar o Atletiba, o que teria sido rechaçado pelos morubixabas do CAP. Na verdade seria uma estultice. Um time – o titular – que ainda não entrou em campo pruma partida oficial nesta temporada – vale os amistosos na Espanha como jogos oficiais? –, não o faria justo num jogo superdecisivo, sobretudo pro Coxa, que na hipótese de vencer o clássico e o Tubarão morder a língua (tubarão tem língua?) contra o J. Malita, levantaria o caneco do turno.

Botar os titulares, portanto, seria um risco desnecessário. Vai que perde? Queimaria dois filmes com um clique só, o time sub e o principal. Se for pra perder, o que é possível – como possível também vencer –, melhor perder com o Sub-23...

Coxa com um time com média de idade bem acima da do Atlético. Experiência x juventude, apesar de alguns calejadinhos no CAP. A torcida, claro, é pra que o clássico de amanhã, independente de todo o entrevero, seja um jogo bem jogado, tranquilo – e que vença o melhor, o mais competente ou o que tiver mais sorte (como diria Nelson Rodrigues, Deus está nas coincidências).

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Simplesmente inacreditável a revelação de Juca Kfouri, em seu blog, de que o presidente da CBF, José Maria Marín, teria feito um "gato" na energia elétrica de seu vizinho. Vindo de Marín, deputado durante o regime militar e que só faltava usar farda pra ir ao parlamento e também vice de Paulo Maluf – que dispensa apresentações –, não deveria surpreender, mas a coisa é tão bizarra que surpreende, nos deixa boquiabertos. Fazer gato na luz do vizinho daí já é demais. Incrível, inimaginável, formidoloso, inenarrável... Marín deve ter confundido "gato" do futebol, aquela artimanha de diminuir a idade do atleta, com desvio de energia elétrica.

O Brasil não pode sediar a Copa do Mundo com um sujeito deste naipe no comando do futebol. A boa notícia é que circula uma petição pública pra mandar o Marín pra rua. É organizada por Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, um dos casos mais notórios de assassinato durante a Ditadura. Marín tava na área à época.

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