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Último sábado, 22, primeiro jogo em casa do Coritibaiev na Segundona do Campeonato Nacional da República Federativa de Brasilulav.

Dmitri Pavlovitch Verdov chegou ao Estádio Antoniev Couto Pereirasky às 15h30, acompanhado de seu cunhado Dudazovisk Romanov Radaelynsky, que há alguns meses fixou residência na província, vindo da pequena e sempre surpreendente cidade de Patobrankovisky.

Dmitri Verdov e Dudazovisk Romanov compraram ingressos de arquibancada, setor Laranja, nos fundos do gol da rua Amancio Morov, mas resolveram ir para o setor Marrom Escuro, onde havia um bom lugar ao sol, para queimar o mofo típico de Curitiburgo.

Sentaram na gelada – apesar do bom sol – laje e aguardaram em silêncio a entrada dos atletas do Coritibaiev, que enfrentaria o Guaranibugrovisky, de Campinaschatav, pela segunda rodada do campeonato.

– A Segundona nem é tão ruim assim – arriscou um tímido comentário Dudazovisk. – Está mais valorizada com apenas 20 clubes e pontos corridos, como a Série A – responde pedagógico Dmitri Verdov.

O jogo começa e a garganta de todos fica seca pela cantoria e ansiedade. O tempo corre mais que a bola e já se via muitos com o dedo enfiado no nariz, tentando arrancar dali um gol. A impressão que dava é que nenhum dos 22 atletas em campo sabia a direção das traves. Rodavam pelo gramado feito um grupo de pessoas dançando valsa.

O atacante Eanesev e o meia Jacksonov são os alvos preferidos do grupo de torcedores próximo a Dmitri e Dudazovisk. E antes do final da primeira etapa a torcida pede Caiozov, que mesmo tendo caído pra Segundona ainda freqüenta o álbum de figurinhas de craques do Coritibaiev.

Intervalo e todos correm até os quiosques atrás de vodca pra rebater o frio (o sol já tinha ido embora) e a agonia.

– É jogo para 1 a 0. Como está jogando o time, este placar será goleada – diz Dmitri a Dudazovisk, sempre óbvio e professoral.

Quando Caiozov entra em campo pro segundo tempo, a torcida canta seu nome. Caiozov está em quase todos os bons lances do segundo tempo. Mas o gol ainda estava escondido em algum nariz.

Só com o pênalti aos 38' é que Dmitri e Dudazovisk tiraram as bundas e os pés das lajes. Uma mãozinha de um atacante do Guaranibugrovisky. Andersonisk bate e faz.

– Os 3 pontos! Os 3 pontos! – grita Verdov pra Romanov.

Os pontos duraram apenas dois minutos. O ídolo Caiozov também jogou na defesa. Derrubou um adversário dentro da área e arranjou um gol vindo também do nariz pro visitante.

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