Geninho é hoje uma das poucas figuras na Baixada que inspira confiança e cordialidade. Um sujeito acima de qualquer suspeita.

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Só de olhar para seu semblante dá vontade de torcer por seu time – qualquer um que ele esteja dirigindo. Sua voz calma e cândida encontra sempre palavras adequadas para determinada circunstância.

Sua língua não usa malabares para impressionar ou criar ilusionismo à platéia. É econômico, sincero e certeiro. É o tipo do cara que todos gostariam de adicionar ao link "amigos".

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Se não obtiver sucesso em sua empreitada de concertar as burradas feitas no Rubro-negro desde a saída de Ney Franco, mesmo assim merecerá aplausos. Terá feito o possível e um bocado do impossível. Não prometeu nada, até porque promessas e bolachas nasceram para ser quebradas, como dizia o... Quem disse isso?

Este cartunista – e dublê de cronista esportivo – aguarda ansioso por quinta-feira só para torcer por Geninho. Quero vê-lo sorrindo – e quando o faz, também é austero – depois do apito final em São Januário. E certamente vai sorrir mesmo com um empate.

Geninho não tem obrigação de vencer o jogo contra o Vasco. O Atlético nunca venceu lá. Vai lutar contra este histórico pesado, mas, como já disse assim que foi convocado para Cristo: "Vai ser difícil me botarem no chão".

Dos sete jogos que faltam ao Atlético, precisa vencer quatro e empatar um, segundo as projeções, somando 44 pontos para evitar se juntar ao vizinho da Vila Capanema na temporada 2009.

Superar o Vasco pela primeira vez em São Januário seria tão insólito quanto você acordar um dia rico, bonito e morando no centro. Como não dá para contar com isso, o melhor é apostar em algo mais verossímil, como vencer os três jogos subseqüentes ao do cruzmaltino: Sport, na Baixada, Figueira, em Floripa e Vitória, de novo em casa. O empate para fechar a conta citada acima poderia vir contra o Botafogo ou Náutico, ambos fora.

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Daí passa a régua na rodada saideira, contra o Mengo, em casa, que como o CAP em São Januário, nunca venceu na Arena.

Bem, é um bom prognóstico para estes sete jogos restantes. Boa sorte ao Geninho que, como poucos, merece.

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O fato do filho estar trabalhando edipianamente contra o patrimônio do pai – e a favor do seu próprio – não é ilegal nem imoral. Só engorda.

Além de Campo Grande e Manaus, dá para oferecer know-how também a Setembrina, por que não?

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tiagorecchia@gazetadopovo.com.br