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Segundo o Data-Mikosz (Mi­­kosz é um amigo que vive com um jornal debaixo de um braço e um guarda-chuva no outro), o aproveitamento do técnico Antonio Lopes no comando do Atlético já é de 60%. Índice de campeão. Fosse assim desde o início, o Rubro-Negro estaria disputando o título com os graúdos da ponta de cima da tabela.

Mikosz garante que está em curso a arrancada do CAP rumo a uma das vagas da Libertadores. Claro que esta performance não é só por conta do Detetive Lopes. Foi a mexida geral feita do CT do Caju à Arena da Baixada. Houve uma pequena, porém eficiente, revolução no futebol atleticano, quando baniram os protagonistas que estavam levando o time à bancarrota.

O resultado está aí. Dez pontos afastado da guilhotina e indo ao clássico Atletiba mais relaxado e tranquilo que funcionário de biblioteca pública, imaginando-se em jogos pela Sul-Americana na temporada 2010.

Ao contrário do Coxa, que olha para a tabela com os dentes serrados, mordiscando pensamentos mórbidos de uma desastrosa nova queda à Segundona. Uma vitória no Couto sobre o maior rival caseiro será a última oportunidade de alguma comemoração verdadeiramente importante neste embaraçoso aniversário de 100 anos. Fa­­zer aniversário é sempre desgastante, custoso, onera os bolsos e a paciência. E nem sempre recebemos os presentes que desejaríamos.

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Assisti apenas aos melhores momentos de Grêmio x Coxa e Atlético x Santo André, pela internet, no portal Globo.com. São as mesmas imagens da transmissão do pague pra ver do PFC – não há na internet nada melhor que isso.

Os "Melhores Momentos" (ou os momentos menos piores) dão uma ótima ideia de como foram os jogos. Achei que o Coxa merecia melhor sorte diante do Grêmio; pelo menos um empate. Os 2 a 0 foram demais para o Tricolor gaúcho, invicto em casa e com apenas uma vitória longe do Olímpico, contra o ZR Náutico. Ao menos foi esta a impressão que tive ao ver e rever os replays do jogo.

O Coxa bombardeou o Grêmio, chutou mais, jogou mais. Mas... não fazer gols fáceis – como os que Marcos Aurélio e Rômulo perderam, além de Thiago Gentil – é tornar difícil o ofício de jogar bola.

O lance que mais repeti no replay foi do Marcelinho Paraíba: arrancou do meio de campo, avançou até à grande área e armou um salseiro diante de três zagueiros; vendo que não iria furar a zaga, se afastou da área com a bola ainda nos pés para pensar melhor; viu Ângelo avançar pela direita e to­­cou feito Pelé para Jairzinho. Ân­­gelo cruzou na área e a bola encontrou Thiago Gentil, o último ho­­mem ali. Era só empurrar para dentro e empatar a partida.

Não entendo muito bem por que a torcida Coxa pega tanto do pé do MP9. "É porque ele é um mercenário; nunca beijou o escudo do time impresso na camiseta", disse um leitor. Faça-me o favor...

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