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Na apresentação de Claiton "Predador" à torcida na Arena, o volante disse que a equipe é boa e só estaria faltando "alguma coisinha" apenas. O que se viu logo depois, com o Avaí dando um baile no time rubro-negro debaixo de seu próprio teto e nariz, invertendo a expectativa de vitória por conta da estreia do outro herói atleticano, Alex "Mineiro-paranaense", é que essa coisinha se configurou, na verdade, em um "coisão".

Claro que os desfalques de Nei, Márcio Azevedo e Rhodolfo (Rhodolfo?) fazem diferença, como se viu. Não deveria ser para tanto, mas foi. Alberto e Jho­natan... sei lá, deu a impressão de que jogaram com pantufas.

O resultado desta "coisinha" de Claiton é que o saldo de gols está rubro, com doze, o segundo pior, desenhando um quadro negro como o céu à noite nestes dias de aquecedores e ceroulas.

Mas vamos com calma. Quando o time atleticano en­­trar completinho em campo, com Alex, Claiton e a volta da turma amarelada e/ou contundida, o coisão pode assumir o caráter de coisinha, como quer o Predador. E a partir daí, subir para as cabeças, porque coisinha pouca é bobagem.

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Já a coisa do Coritiba ninguém entende muito bem. Por ora pontua mais jogando com o uniforme número quatro, o pijama. Dos 15 pontos conquistados, 10 foram colhidos do Couto – três vitórias e um empate. Os outros cinco pontos foram em visitas, com dois empates (Avaí e Atlético – o clássico-bomba) e aquele triunfo tão solitário quanto guarda noturno, contra o Náutico Capibaribe – que caiu em desgraça assim que Waldemar Lemos o trocou pelo atual companheiro de ZR, o Atlético Paranaense.

O técnico René Simões se defende dizendo que sua coisa está de bom tamanho, que é assim mesmo, que não cresce muito mais do que isso. Segundo ele, fora dos domínios, poucos estão conseguindo mais do que 20% de desempenho – o Coxa está com 20,83%. E admite que tem de dar no couro mesmo é em casa. O Botafogo que se cuide amanhã.

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E hoje tem rodada completa na Série B. Todos jogam, começando às 19h30 e terminando próximo à meia-noite. Paranito tem boa opor­­­­­­­­­­­­­­­­­­­tunidade de apresentar definitivamente a dimensão de sua coisa e despontar entre os dez me­­lhores, contra o vice-lanterna ABC, na Vila. Seria a quarta vitória consecutiva, coisa rara nestes tempos bicudos. Mais raro ainda seria aparecer entre os dez da ponta da tabela que, como lembrou o repórter Fernando Rudnick na Gazeta do Povo Esportiva de ontem, jamais foi experimentado pelo Tricolor, somando a temporada 2008 e a atual de seu périplo pela Segundona.

Já disse Dionísio Filho, nosso "Dionga", por aqui: "Paraná Clu­be, o G4 é logo ali".

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