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Antes de devolver o goleiro Galatto ao gol atleticano, depois da pancada que levou na cabeça dividindo a bola com o grandalhão Ariel Nahuelpan, no gol do empate alviverde, o médico Murilo Santos perguntou ao atordoado camisa 1 quanto estava o jogo, para se certificar de que tinha condições de voltar ao gol. "2 a 0 para nós", respondeu o arqueiro rubro-negro. "Para o hospital, rápido", diagnosticou Dr. Murilo.

Se o placar de Galatto fosse verdadeiro – e mantido até o fim do Atletiba –, o Atlético estaria hoje com 30 pontos, na 13ª posição da tabela de classificação, superando Náutico e Santos – também com 30 pontos – nos critérios de desempate. E o Coxa cairia mais uma posição, cravando de vez as chuteiras na zona do agrião.

O empate por 1 a 1 foi ruim para os dois, mas poderia ter sido ainda pior para um deles, se saísse derrotado do Couto. Talvez neste caso seja melhor um pontinho na mão do que três voando. Mas foi um empate "irritantemente justo", como foi estampado ontem no caderno esportivo desta Gazeta.

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Como o Atlético não depende de seu ataque para seguir adiante na Sul-Americana, terá boa chance, hoje, de superar o adversário mexicano. O CAP goza do pior ataque do Brasileiro, com 27 gols, um por jogo. Um empate sem gols seria a cara do ataque rubro-negro. Ou os homens encarregados de botar bolas nas redes irão surpreender? Pancadas na cabeça para ver mais gols do que realmente fazem não irá resolver.

Geninho vai jogar com o time titular. Mandou os reservas roerem os ossos em Guadalajara, onde arrancaram um heróico 2 a 2. Agora vai dar o mignon para o pior ataque do nacional. Um tanto injusto, mas quem manda é Geninho, que vem comendo pelas beiradas sem queimar o bico. Vai salvar o Atlético nesta reta final da temporada 2008.

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Paranito também joga hoje pela Segundona. Se conseguir inventar um pontinho que seja contra o vice-líder Vila Nova, na casa do Tigre, somará um pouco mais de tranqüilidade à já bem mais aliviada torcida. O problema é que da sua posição – 12º – até a entrada no grupo da queda a diferença é de apenas um vitória, ou três pontinhos.

O Tricolor terá de matar muito mais tigres além do goiano para ficar mais à vontade na Série B, que um dia foi muito mais desagradável e temida do que é hoje.

Se a CBF abrisse mais os cofres para a turma da Segundona, ninguém ficaria tão horrorizado de transitar por lá.

tiagorecchia@gazetadopovo.com.br

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