Perguntado sobre quais times ainda estariam disputando o título do Brasileiro com o São Paulo, Muricy Ramalho, no alto de seus 56 pontos e na liderança, respondeu que até o quinto colocado, o Paraná, com 46, estão no páreo.
Isso soa bem aos ouvidos do torcedor paranista, mas dez pontos de diferença pro líder, que não larga o osso da liderança há 17 rodadas, é muito ponto pra tirar e pensar em título. Muita areia pro caminhãozinho tricolor.
Se o terceiro melhor na classificação, o Grêmio, com 48 pontos, já jogou a toalha e pensa apenas em se manter na zona da Libertadores, o Paranito deve seguir o mesmo gesto: Jogar como se estivesse disputando o título, mesmo que o prêmio, no fim, seja outro.
Só uma seqüência bizzara de tropeços tiraria o tetra do São Paulo, que está a 18 pontos em 30 de alcançar isso, segundo o plantonista da matemática Tristão Garcia. Mas matemática é lógica, futebol não. Vai que...
Ramalho também lembrou da surpreendente performance do Paraná no torneio, dizendo que nunca viu um clube revelar tantos jogadores bons, como mais esse agora, o Eltinho, que saiu da base e foi rapidinho pras cabeças. Fez um gol e meio no domingo contra o praticamente rebaixado Santa, que já garantiu sua vaga no lado B da vida.
Como a fome sempre é o melhor tempero, o que o Paraná faz é o que deve mesmo fazer. Todos na Vila já decoraram a cartilha: criar o que não pode comprar. O Paraná não compra, só vende.
E Eltinho já está com negócio engatilhado. Alguns milhares de Euros à vista ou a prazo.
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E Denis Marques, o que a gente faz com ele? É bom jogador, o rapaz; tem velocidade, boa estatura, jeitão de craque, com suas madeixas oseianas balançando por todo o campo, ora no ataque, ora ajudando na defesa. Mas criou um estigma próprio que nem ele deve saber explicar. Por que diabos as bolas que chuta a gol vão alhures? Pé torto? Chuteira bicuda demais? Número errado? Frieira? Ainda não descobriu o pé bom?
Em treinos ele chuta a gol? Precisa de quantos chutes pra acertar um? Vinte? Trinta? Quarenta? Cem?
Pô, Denis... Acerta o pé aí, vai. Só falta isso. E não é pouco.
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Na semana passada cantei a bola: Papagaio pra presidente do Coritiba Foot Ball Club. Se o time não vai no papo, na conversa, vai na porrada mesmo. Os 6 a 2 no Marília acalmaram os ânimos até a próxima rodada.
Novos insucessos e o saguão de desembarque do aeroporto será o endereço definitivo para partidas de boxe tailandês.
Take it easy, people!
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Passando a régua: Ro-naldinho Gaúcho no banco de reservas do técnico-tampão Dunga é um bom prêmio pelo que o jogador mais badalado do planeta fez na Copa. Aqui se faz, aqui se paga.
O amistoso Brasil x Equador é tão interessante quanto, por exemplo, Corinthians x Santa Cruz.