Como estamos entrando no ritmo de Carnaval, com intermináveis "dum-dum-dum-squiriguidums", este dublê de cronista esportivo também baterá algumas teclas já batidas antes.

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O primeiro conjunto de teclas bastante desgastadas pelo uso diz respeito à utilização do recurso da televisão para decidir lances em que a arbitragem não sabe, não viu, não entendeu, mas tem de dar um veredicto em segundos, em cima do lance, na bucha.

São muitas as possibilidades de erros em uma partida e eles, os erros, têm muito mais poder de decidir um jogo do que os próprios jogadores, ora, pois.

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Então qual é, afinal, a dificuldade ou resistência em usar os "replays" em socorro aos falíveis árbitros? Tecnicamente pode ser uma coisa simples: um auxiliar instala-se no alto, nas cabines de tevê, com um monitor e sistema de comunicação com o árbitro.

– Auxiliar, a bola entrou ou não?

– Entrou. Só que pelo lado de fora, furando a rede.

– Gracias, auxiliar. Até a próxima.

Isso custaria muito menos tempo e estresse do que discutir com jogadores, comissão técnica, cartolas e ainda correr o risco de levar um radinho de pilha na cabeça.

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Se usado o recurso da tevê, o Nacional, de Rolândia, teria mais dois pontos em sua carteira no jogo contra o Rio Branco, de Paranaguá. Com dez, ao invés dos atuais oito pontos, não sairia da vice-lanterna, mas se afastaria mais da queda para a Segunda Divisão, deixando esse privilégio para o Chico Beltrão, com seis míseros pontinhos.

O Nacional pedirá – ou já pediu – a anulação do jogo na FPF, o que significa o mesmo que nada, pois vale o escrito na súmula, com sua "sinopse" do jogo com mais erros de arbitragem do que de português.

E o mais curioso é que o "não-gol" aconteceu a um dia do aniversário de um ano do "gol de placa" de Willian, que também resultou em empate para o Atlético, contra o depois rebaixado Império do Futebol (que nome esse! Imbatível). O Império também entrou com recurso na FPF, mas lá nunca foi um bom lugar pra se enxergar axiomas. O Nacional é hoje o Império de ontem.

***

Recauchutado dos pés à cabeça, Cafu terá, segundo seus cirurgiões, mais oito anos de futebol pela frente. E futebol ainda melhor, garantem. Pô, será que o Coxa não teria cacife pra submeter pelo menos metade de seu time aos mesmos bisturis?

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Tá faltando cortar, remendar, corrigir, reformar, tirar daqui, botar ali em muita coisa pelo lado do Alto da Glória.

Bem, vou botar minha fantasia de milionário e ir pra avenida... Squiriguidum pra você também.