O Campeonato Paranaense ("Pára, não enche!", segundo um amigo) chegou ao final da primeira fase como começou, na Justiça Desportiva.

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Certo que os tribunais estão aí pra isso, adjudicar imbróglios de partes, ad nauseun. Mas estão abusando dos homens das leis (Leis de Murphy?).

Como o campeonato nasceu torto e vive retorcido, seus dirigentes têm de bater às portas dos tais tribunais a todo momento. A "instância jurídica" não tem descanso.

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Melhor seria elaborar bem o campeonato e deixar estes pobres homens em paz, putzgrila!

Em entrevista à CBN, um desses homens do Direito – este signatário pegou a conversa no fim e não sabe o nome – disse que nunca um tribunal modificou um resultado de uma partida realizada até o fim, e que estaria na hora disso acontecer.

Seria um precedente inédito caso o Jotinha consiga retomar aquele pedaço da partida sub judice, os tais 17 minutos do segundo tempo.

Bem, então que tal colocar em campo também um juiz de direito, além do juiz da partida? Teríamos, assim, estádios/tribunais, tudo resolvido ali mesmo, na hora, na bola e na caneta.

Claro que este cartunista não está escrevendo sério, mesmo porque não sabe. Mas lembre-se que todas as boas idéias... Deixa pra lá.

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Pois, então, contudo, apesar disso – das lengalengas judiciais – ficamos, por ora, com Adap Galo, Coxa, Paraná e Cascavel no Grupo A; Atlético, Cianorte, Paranavaí e Rio Branco no Grupo B.

Os oito "menos piores" da primeira fase agora engalfinhados na medonha segunda fase com turno e returno, um exagero. Jogo de mais, futebol de menos.

O técnico tricolor Zetti já adiantou à torcida que o que importa agora é ser melhor que dois do seu grupo.

Será o Paraná melhor que o Coxa? Se jogar com os titulares da Libertadores, talvez. Melhor que o Galo de Maringá? Só com os mesmos jogadores que enfrentaria o alviverde. E o Cascavel? Aí dá pra jogar com um mistão que resolve. (O azarão do Oeste mostrou veneno só na reta final; quem sabe tenha mais peçonha em suas glândulas pra seguir no torneio – se o STJD deixar, claro.)

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Portanto, Zetti sabe do pepino a descascar pra seguir às semifinais do malfalado "Pára, não enche!": Tem de torcer o pescoço do incrível Galo ou surpreender seu vizinho do Alto da Glória, aonde Macuglia vem puxando as orelhas da piazada com bons resultados.

Mas Zetti tem coisa mais séria para cuidar. O Flamengo vem pro Durival Britto na quarta, pela Toyota e, embalado e reforçado como está o rubro-negro carioca, não deve ser o mesmo freguês de sempre. Pode sair da Vila sem fazer compras.

O Atlético? Só espera os dois do Grupo A para as semifinais – tem a equipe mais parecida com um time profissional.