Na reta final dos torneios A e B do Brasileiro virou rotina observar as projeções de chances de cada time para título, Libertadores e rebaixamento.
Essas porcentagens servem mais para alimentar especulações do que representar exatidão ou realidade. Qualquer vitória ou derrota e o clube dá um salto grande para frente ou para trás na tabela. São cruéis os números, mas eles não matam, só ferem.
O Coxa, por exemplo, que conta com apenas 15% de chance de voltar à Primeira Divisão, se vencer hoje o Paysandu, em Belém, poderá ter suas chances duplicadas na tabela. Melhoraria ainda mais suas taxas se América-RN e Paulista perderem seus jogos mas aí já é pedir demais. (Necessário preparar o andor, mas devagar com ele).
O melhor é vencer estes quatro últimos jogos e acender velas, muitas velas, para que seus adversários pela vaga de acesso pisem na bola. É bom também acender velas para as partidas contra Paysandu, Atlético-MG, Gama e Avaí. Pelo seguinte: se jogar o que jogou contra o América-RN no último sábado eu vi! , não dá pé, não. A impressão que deu é que o time alviverde foi para Natal procurar o Papai Noel, não trazer os três pontos imprescindíveis.
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Cometi injustiça ao projetar o Atlético como mais apto do que o Paraná a ficar com uma vaga na Libertadores. Se tivesse espiado com mais atenção os números do matemático Tristão Garcia, muitos tricolores não teriam ficado tristes comigo.
É que talvez tenha superestimado a goleada por 4 a 0 que o Paranito sofreu na Arena, pela 31.ª rodada, fechando o mês de outubro, resultado que fez uma diferença de apenas seis pontos entre os dois arqui-rivais. E havia somado a isso o fato de que o Rubro-Negro teria, à época, um jogo a mais em casa do que o clube da Vila: quatro contra três. E mais a qualidade e momento vivido pelos adversários para os jogos no estrangeiro. O Tricolor visitaria ainda o Cruzeiro, Vasco, Santos e São Caetano. O CAP bateria nas portas apenas de Flamengo, São Paulo e Ponte Preta.
Foi uma projeção chinfrim, admito. Em se tratando de prognóstico e matemática, estou mais para Isolda que Tristão.
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Bem deselegante a atitude do Sportv ao final da partida entre Paraná e Palmeiras. Quando todos os paranistas esperavam uma palavrinha de Sandro autor de dois dos quatro gols ou Caio Júnior sobre a vitória, o canal passou a transmitir os segundos finais de Corinthians x Santa Cruz. Daí os tricolores tiveram de escutar as lenga-lengas de Leão ao invés dos comentários finais na Vila.
Isso já é prática há tempos. Não tem sentido. Por que alguém que acompanhou mais de 90 minutos de um jogo vai querer escutar atletas ou o técnicos de outro jogo a que não assistiu?
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Saideira O torcedor tricolor Azemiro Costa enviou e-mails para Deus e o mundo alertando sobre a arbitragem no jogo contra o Vasco, na casa do Eurico. Está com medo de que seja colocado algum bisturi no bolso do apitador pelo coronel de São Januário. Estamos todos de olho vivo e faro fino, Miro.
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