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No momento em que Curitiba era anunciada como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014, a dupla Atletiba promovia um belo anticlímax, ocupando o rodapé da tabela do BR-09, nas duas últimas posições.

Passada uma semana da boa notícia da Fifa e os residentes das insultuosas colocações se mantém os mesmos, revezando a luz da lanterna rodada a rodada.

Coritiba e Atlético só não estão mais iguais na adversidade porque René não pediu para sair, como fez seu colega da Baixada. Olhando para a tabela de jogos, os próximos não são nada animadores para a dupla alviverde e rubro-negra.

Ainda que vencendo o próximo compromisso, neste sábado e domingo, ambos se manterão nas linhas da ZR. O saldo de gols dos dois está mais negativo do que o saldo bancário deste cartunista.

O cargo de René Simões enfrentará o Flamengo, no Couto. Mesmo tomando de 4 a 2 do Sport, no Recife, o time do Imperador é adversário para derrubar a casa se vez ou levantar o astral.

E o mesmo Sport que derrotou o rubro-negro carioca receberá nova visita de outro rubro-negro, o do pé da classificação, o nosso, que até lá deverá estrear novo nome para Cristo, um novo técnico, este sujeito incompreendido, muitas vezes mais xingado do que o juiz de uma partida.

Mas, afinal, o que acontece com os dois fortões do futebol paranaense? Uns elegem dirigentes, que não entenderiam bulhufas de futebol, contratariam muito mal. Jair Cirino é o preferido como alvo neste quesito. Os coxas-brancas estão desconfiados que ele entende mais de moda – sempre bem vestido – do que de bola.

A torcida organizada promete levar bandeiras, bumbos e uma guilhotina no jogo contra o Mengo. Querem a cabeça do presidente e, de sobremesa, o pescoço do gerente de futebol, Homero Halila.

Os torcedores do Alto da Glória ainda não miram seu descontentamento em direção a René, o herói do acesso. Mas se o especialista em motivação inventar de perder mais uma no final de semana, é de bom alvitre - como diziam no século passado -, que o professor do Centenário esqueça o presente de aniversário do Glorioso.

Se na segunda-feira a coluna "V" da tabela de classificação ainda marcar zero, provavelmente suas malas – com alguns exemplares de "Do Caos ao Topo/Uma Odisseia Coxa-branca" acomodados – já estarão prontas bem cedinho.

Pelo lado atleticano o problema não seria a cartolagem. Marcos Malucelli goza de prestígio quanto a seu conhecimento e familiaridade com o futebol. Então só restou Geninho para a expiação necessária. Foi embora melancolicamente, e talvez devesse levar o time todo junto, porque é incontestavelmente ruim.

Futebol é assim mesmo. Só admite vitória. Derrotas têm que ficar para os outros. As últimas linhas da tabela de classificação não são um bom lugar para a autoestima do torcedor.

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