Portugal e Espanha, nos dois jogos, e Argentina, no segundo, mostraram um futebol bonito, veloz e de toque de bola.

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Portugal tem três excelentes meias que atacam e defendem (Cristiano Ronaldo e Figo pelos lados e Deco pelo meio), além de um centroavante (Pauleta). Figo e Ronaldo trocam muito de posição. Deco já é um dos grandes jogadores do mundo e Ronaldo poderá ser também após o mundial ou nos próximos anos. Figo, que já foi eleito o melhor do mundo, voltou a jogar bem.

A Argentina, que mostrou um futebol excessivamente cadenciado no primeiro jogo, deu um show na goleada por 6 a 0 na Sérvia e Montenegro. Os volantes atuaram mais à frente e o time ficou mais ofensivo. Se não se tornarem titulares, os velozes e hábeis Tevez e Messi poderão ser, como Robinho no Brasil, grandes trunfos no segundo tempo.

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Bastou a Espanha perder, injustamente, o primeiro tempo para a Tunísia, para o técnico ter uma recaída e colocar os antigos titulares Raúl e Joaquim nos lugares do jovens Villa e Luis García, que tinham atuado muito bem no primeiro jogo. Em compensação, o técnico pôs o jovem e talentoso Fabregas no lugar do Marcos Senna. A Espanha virou o jogo, mas provavelmente aconteceria o mesmo se não houvesse mudado os jogadores, já que a equipe dominava a partida desde o inicio e perdia muitos gols.

A grande qualidade do time espanhol está no meio-de-campo com os excelentes volantes Xabi Alonso e Xavi, além de um terceiro armador que deveria ser o Iniesta ou o Fabregas e não o brasileiro Marcos Senna.

Mas a seleção que mais entusiasma a sua torcida nesse momento é a da Alemanha. Os torcedores, que estavam desanimados antes do Mundial, comemoraram pelas ruas o crescimento do time e a terceira vitória, contra o Equador. Os jogadores estão correndo muito, jogando mais do que sabem e começam a ter caras de heróis. Até o Asamoah que entrou no segundo tempo atuou bem.

Tenho a impressão que somente o Brasil poderá derrotar os alemães, jogo que teria de ser na final.