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No hotel em que estamos hospedados, os funcionários, fantasiados, fi­­ca­­ram muito tristes com a derrota da África do Sul pa­­ra o Uruguai. Após o jogo, o racional técnico Parreira deu ótimas explicações para o insucesso. Se a África do Sul não se classificar, o que é provável, Parreira vai convencer os africanos de que é me­­lhor perder que ganhar. Ainda há poucas esperanças. Já o Uruguai está quase certo nas oitavas de final.

A África do Sul, em vez de aproveitar a força da torcida e pres­­sio­­nar o adversário, com uma correria organizada, jogou um futebol cadenciado, frio, no estilo Parreira.

Hoje, a Inglaterra enfrenta a Argé­­lia, e a Alemanha, a Sérvia. O time inglês joga no tradicional esquema com duas linhas de quatro e mais dois atacantes. Os quatro do meio de campo defendem e atacam, alternadamente. Não há volantes muito recuados, co­­mo Gilberto Silva. Lampard e Ger­­rard avançam e finalizam de fora da área.

A Alemanha atua com quatro defensores, dois volantes, uma linha de três meias e um centroavante (4-2-3-1). Os três meias marcam e atacam. Quem disser que são três atacantes e um meia (4-2-1-3) também está certo. Há uma grande expectativa para saber se vai repetir a excelente atuação que teve contra a Austrália.

Felizmente, aumentou a mé­­dia de gols, após os primeiros jogos da segunda rodada. A Ar­­gen­­tina goleou a Coreia do Sul por 4 a 1. Messi não foi tão brilhante. Mesmo assim, esteve perto de fazer um gol espetacular, além de ter participado dos quatro gols. Di María, Higuaín e, principalmente, Tevez, jogaram bem.

A Coreia do Sul, a do Norte e mui­­tas seleções que estão na Co­­pa, sabem como jogar, mas não sa­­bem jogar. Fazem tudo certo e, no final, dá errado.

Se com Verón a defesa da Ar­­gen­­tina estava desprotegida, com Maxi Rodríguez em seu lugar, ficou ainda mais. Com Verón, fi­­cam no meio de campo dois vo­­lantes, ele e Mascherano, e mais um armador pela esquerda, Di Ma­­ría. Com Maxi Rodríguez, Mas­­che­­rano fica sozinho no meio, já que ele e Di María atuam abertos.

A Argentina, por ter um repertório ofensivo maior, tem mais chances que o Brasil de golear um time fraco. O Brasil, por ter um sistema defensivo superior, tem mais chance de vencer a Argen­­tina ou outro adversário mais forte.

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