Se houvesse, para valer, uma profunda mudança na estrutura e uma limpeza de nomes na direção do futebol brasileiro, o Bom Senso F. C. deveria participar ativamente, pelos conhecimentos adquiridos e pela independência.Alguns técnicos brasileiros têm tentado jogar de uma maneira moderna, seguindo o padrão das grandes equipes do mundo, mas têm tido muitos problemas.

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Uma coisa é usar uma linha de três meias na marcação, com um recuado e um de cada lado, que desarmam como volantes e avançam como meias, como fazem Barcelona, Real Madrid e outros. Se quiser, pode dizer que são três volantes. Outra, bem diferente, é atuar apenas com um volante e dois meias ofensivos, que estão sempre perto da área e não conseguem voltar para marcar ao lado do volante, como tem ocorrido no Atlético-MG. Além disso, as grandes equipes, quando atacam com muitos jogadores, perdem a bola e percebem que não dá tempo para retornar e marcar mais atrás, tentam recuperar a bola aonde a perderam, para evitar o contra-ataque.

Outra tentativa de jogar um futebol moderno, mas que tem tido problemas, é adiantar os zagueiros, como faz a maioria das melhores equipes do mundo. O Fluminense, no ano passado, com Cristóvão, sofreu muitos gols, com bolas lançadas nas costas dos defensores. Ocorre o mesmo com o atual Atlético-MG. Para funcionar bem, é preciso ter zagueiros velozes e inteligentes que anteveem o lance e goleiros que sabem jogar fora do gol e que sejam rápidos para chegar antes dos atacantes. Não é para qualquer um.

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Foi bonita e simples a festa de abertura da Copa América. O Chile teve dificuldades contra a forte defesa do Equador. O Chile é um dos candidatos ao título, especialmente por jogar em casa, mas há uma supervalorização da atual geração. Apenas Vidal e Sanchez são titulares de grandes equipes.

Apesar das dez vitórias seguidas, continua a desconfiança sobre a seleção. Com Felipão, o Brasil ganhou também quase todas as partidas amistosas e a Copa das Confederações. Os 7 a 1 são uma profunda ferida, difícil de ser cicatrizada, um jogo que nunca acaba. Hoje, o Brasil estreia contra o fraco Peru. Alguém terá de ocupar o lado esquerdo, como faz Oscar, para atacar e marcar, sem se limitar a jogar somente aberto. Philippe Coutinho atua bem pelo centro, onde dribla, passa e finaliza bem. Assim, joga no Liverpool. É, mais ou menos, onde Neymar joga e o Brasil mais precisa dele.

As duas últimas más atuações da seleção são mais uma demonstração da enorme dependência de Neymar.

Os grandes craques, após uma grande conquista, quando são submetidos a uma enorme pressão para ganhar e brilhar, costumam se desconcentrar, ainda mais quando têm, imediatamente, outro desafio, como ocorre com Messi e Neymar. Tomara que isso não seja problema. Os dois são supercraques, mas não são super-homens.