Itália e França fazem hoje a grande final. Não houve surpresa, já que as duas seleções estavam entre as que tinham boas chances de ganhar o título. A única surpresa e decepção da Copa foi o Brasil, que era o principal favorito ao título. Não pela derrota, mas pelo jeito que perdeu.

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Zidane, Henry e Vieira da França e Buffon, Canavarro, Pirlo e Zambrotta da Itália estão na lista dos melhores da Fifa, além do Maniche, Ballack e Klose. Um vai ser eleito o craque da Copa. Thuram e Makelele jogaram muito bem. Voto no Zidane. Entre os jovens que mais se destacaram, Cristiano Ronaldo deveria ser o escolhido. Ele passa a fazer parte dos grandes jogadores do mundo.

Itália e França têm o mesmo esquema tático, com uma linha de quatro defensores, outra de quatro armadores e um meia mais ofensivo, livre e próximo de um único atacante.

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Os esquemas táticos são idênticos, mas as características dos jogadores e o estilo das duas equipes são diferentes. A França toca mais a bola e joga um futebol mais bonito. A Itália tem pressa de chegar ao gol e utiliza bastante os lançamentos longos. As duas são ótimas no jogo aéreo.

O forte das duas seleções é o sistema defensivo. Os laterais marcam muito e atacam pouco.

As duas seleções começam a marcação no meio-de-campo e as duas pressionam o adversário. Não deixam ninguém dominar a bola livre. Os volantes marcam no meio-de-campo, e não atrás, como fizeram Emerson e Gilberto Silva.

Segundo o jornal El País, da Espanha, Zé Roberto disse que até os que não entendem de futebol sabem que era necessário colocar alguém em cima do Zidane.

Os grandes talentos das duas equipes são os meias ofensivos Zidane e Totti, que jogou pouco na Copa por causa de uma contusão. Zidane segura mais a bola, dribla mais e troca mais passes curtos. Totti é um dos raros meias ofensivos que joga com um toque, sempre procurando o passe vertical para o atacante Toni ou para um armador que chega rápido ao ataque.

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Não espero ver um grande jogo, e sim uma grande festa.