O melhor futebol entre times do mundo está na Copa dos Campeões da Europa, já que os principais jogadores de todo o mundo são contratados por essas equipes. Isso não significa que só existam excelentes atletas. Há alguns jogadores atuando no Brasil que são superiores a vários titulares de grandes times europeus.

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A maioria das equipes que disputa a Copa dos Campeões atua com uma linha de quatro defensores e outra de três ou quatro armadores, que marcam e atacam. É raro o volante muito recuado, quase zagueiro. Felizmente, esses jogadores também têm sumido do futebol brasileiro. Como os laterais do Brasil avançam mais que os da Europa, o volante zagueiro tem sido substituído por um terceiro autêntico zagueiro. Os europeus, mesmo com dois zagueiros, estão, cada vez mais, copiando o estilo brasileiro de avançar os laterais, um de cada vez.

No meio de semana, Manchester United e Barcelona, as duas equipes que jogam o futebol mais eficiente e bonito, só empataram. Em casa, terão grandes chances de se classificar para as quartas-de-final.

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O Manchester é uma equipe mais equilibrada que o Barcelona, pois marca melhor e dá menos chance para o contra-ataque. Já o Barcelona é a equipe que possui o melhor trio de atacantes, formado por Messi, Eto’o e Henry.

Juninho fez mais um golaço de falta. Ele bate as faltas em direção ao gol, podendo a bola ir direta ou ser desviada por um companheiro ou por um defensor. Valdez, do Barcelona, como deve fazer todo bom goleiro, deu um passo à frente para tomar impulso e sair do gol. A bola subiu e, com grande velocidade, caiu de repente dentro do gol. Nenhum goleiro defenderia.

Messi não brilhou contra o Lyon. Foi muito marcado. A Folha de S. Paulo mostrou no dia seguinte uma foto de Cris dando uma gravata em Messi. O ex-zagueiro do Cruzeiro continua o mesmo: seguro e violento.

Não entendo a formação defensiva do Barcelona, com dois zagueiros pelo meio e um terceiro pela esquerda (Puyol). Ficam mal distribuídos. Na direita, Daniel Alves vai muito para o ataque. O Lyon explorou bem suas costas. O zagueiro tentava fazer a cobertura e chegava atrasado.

Não entendo também a conduta do experiente técnico do Manchester, Alex Fergusson, de trocar Rooney por um quinto jogador de meio-de-campo. O erro não é, principalmente, tático, e sim de deixar de fora, em uma partida decisiva, um excelente atacante. O Manchester foi melhor que a Inter, mesmo em Milão, e só não venceu porque não teve Rooney (só entrou no final do jogo) e Júlio César fez defesas espetaculares.

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Júlio César, que já era, há algum tempo, o melhor goleiro brasileiro, atuando aqui ou fora, é hoje um dos melhores do mundo.

Alex Fergusson escalou mais uma vez o coreano Park. Já o vi jogar umas mil vezes e nunca o vi fazer algo brilhante. Erra sempre o último passe e a finalização. Mesmo assim, os técnicos adoram esse tipo de jogador, que vai e volta, durante todo o jogo e com muita velocidade. É o jogador pingue-pongue.