Não adiantou minha torcida. O Uruguai, desfalcado de dois de seus principais jogadores (Suárez e Lugano), lutou bravamente, quase empatou no final, mas Sneijder e Robben estavam com a camisa laranja. A Holanda está organizada, eficiente, madura e vai disputar a final pela terceira vez, na busca de seu primeiro titulo mundial.
Hoje, jogam Alemanha e Espanha. Apesar do técnico Vicente del Bosque, que fez algumas mudanças para pior na seleção da Espanha, em relação ao que jogou na Eurocopa, o time espanhol está entre os quatro semifinalistas.
O técnico colocou Xavi fora de posição (de volante para meia) e adotou o esquema da moda, com dois volantes, três meias e um centroavante. O time jogava com dois volantes, dois meias, que não tinham posições fixas, e dois atacantes.
A troca de passes e a alta média de posse de bola, características do time espanhol e também do Barcelona, não têm sido marcantes até agora. Mesmo assim, o time tem feito gols bonitos, como o de Villa, na vitória sobre o Paraguai. O time não faz gol feio. Isso não é bom. Algumas vezes, o gol tem de ser no grito, no sopro, na jogada heroica.
Na Alemanha, Schweinsteiger, que jogava pelos lados, passou a atuar de volante. Podolski, que era um segundo atacante, joga agora pela esquerda, marcando e atacando. Antes, o time atuava com duas linhas de quatro e dois atacantes. Agora, joga com dois volantes, três meias e um centroavante.
Não foi a mudança tática que fez o time evoluir, e sim a mudança na posição de alguns jogadores. Essa é a principal função do técnico, colocar os jogadores nas posições corretas. Simples, básico e eficiente. O restante é conversa fiada.
Outros destaques da Alemanha são o meia Özil, descendente de turcos, com a habilidade dos ótimos meias brasileiros, além de Müller, outro que mudou de posição. Era um segundo atacante e passou a atuar pela direita, atacando e defendendo.
A Alemanha, que era pouco elogiada antes da Copa, é a seleção que tem jogado melhor. A Espanha, que era a principal favorita, junto com o Brasil, esta aquém do que se esperava. A Alemanha está melhor. A Espanha é melhor, pela qualidade de seus jogadores e pelo que jogou nos últimos anos. Mas nada é definitivo.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias