Em outubro, nasceram Pelé, Maradona e Garrincha, os três maiores jogadores da história do futebol. Isso sem falar no Falcão, Carlos Drummond de Andrade, John Lennon e outros craques.
Pelo que jogou nos últimos dois anos no Barcelona, Ronaldinho poderia chegar ao nível do Maradona e Garrincha, mas com a sua fraca atuação na Copa acabou ou adiou essa possibilidade.
Ronaldinho não tem ou não é sua marcante característica, uma importante qualidade que tinham Maradona e Pelé: a agressividade. Ronaldinho é um jogador fino, bem-comportado, tranqüilo, que, diante das dificuldades, não se perturba nem se altera e tenta sempre utilizar os seus inúmeros e excepcionais recursos técnicos.
Já Maradona e, principalmente, Pelé presenciei isso ao seu lado , além da grande técnica, se transformavam na adversidade. Ficavam possessos, enfurecidos, endemoniados.
Quando era necessário, Pelé se tornava um típico centroavante. Ele colava nos zagueiros, gritava pedindo a bola, usava bastante os braços e empurrava os defensores para fazer o gol. Quando não dava na classe, ia na força. O seu soco no ar era uma das marcas de sua agressividade.
O erro é outro
Parreira admitiu ter errado em uma entrevista ao jornal Lance!, ao dizer que a seleção deveria ter se reunido no Brasil em vez de ir para a Suíça, antes da Copa. Dou pouca importância a esse fato. No Brasil, como já acontecia 36 anos atrás, na Copa de 70, a badalação era ainda maior em torno da seleção. Mesmo morando na Europa os jogadores atuais sabem também da importância que tem para o país ganhar o Mundial.
Parreira admite esse erro de planejamento, que não foi só dele, para não admitir outros erros mais decisivos, técnicos e táticos, que eram de sua responsabilidade.
Convocação
Nesse início de observação, Dunga tem sido inteligente ao manter uma base de jogadores experientes para jogar e vencer, e alternar a convocação de vários jovens, alguns com idade pré-olímpica.
Com o tempo, Dunga vai perceber que vários dos jogadores que ele tem convocado não têm futuro no time brasileiro. Nem todo grande talento brilha na seleção, mas a seleção, como regra, não é lugar para jogador de pouco talento.
Quase campeão
Após a perda da Libertadores, as saídas do Lugano e Ricardo Oliveira e a queda de rendimento de alguns jogadores, suspeitava-se que o São Paulo cairia bastante de produção e perdesse a liderança.
Não foi o que aconteceu. Muricy mudou a maneira de jogar no momento certo, Aloísio voltou a atuar e a fazer gols e os jogadores tiveram consciência de suas responsabilidades. O time manteve a vantagem, mesmo sem o brilho do ano passado.
Após jogar várias temporadas com três zagueiros e dois alas, Muricy percebeu que não tinha mais um zagueiro com as características do Lugano para atuar na sobra e que Mineiro e Josué estavam muito cansados por atuarem durante muito tempo marcando como volantes e avançando como meias.
No atual 442, o time ficou mais tradicional e menos agressivo, pois não marca tanto por pressão como antes, porém ficou mais seguro.
Souza não teve problemas para se adaptar à meia direita, já que essa posição e função são quase as mesmas das do ala no esquema anterior com três zagueiros.
Será uma grande zebra se o São Paulo não for campeão.
Alcolumbre e Motta assumem comando do Congresso com discurso alinhado a antecessores
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Testamos o viés do DeepSeek e de outras seis IAs com as mesmas perguntas; veja respostas
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião