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Não há o que se salve da temporada 2009 de Thiago Marques na Stock Car. O piloto viveu o drama de correr sempre do meio do pelotão para o final, com muitos problemas até mesmo para as classificações. Acabou, em comum acordo com a Gramacho Racing, não correndo todas as etapas. Não por falta de patrocínio, mas sim de competitividade mesmo. Para 2010, o foco é na mudança da água para o vinho.

"Acho que algumas coisas não aconteceram como imaginávamos, ficou muito atrás e só pontuei na primeira metade da temporada. Foi decepcionante. Ainda é cedo para eu dizer onde vou correr, as coisas aparentemente melhoraram em relação à verba, mas não será muito diferente do que foi no ano passado. Só temos nove vagas confirmadas oficialmente, tudo eu creio que será fechado em fevereiro, em cima da hora", comentou.

Há uma pequena chance de Thiago correr com o irmão, Tarso Marques, em uma mesma equipe, porém o trabalho de ambos é buscar o próprio espaço. Com três patrocinadores confirmados, o piloto acredita que está perto de um acerto oficial. "Estou bem otimista de que vou conseguir este quarto patrocinador, o qual vai me possibilitar correr em uma equipe legal, competitiva", disse Marques.

Se a Stock não vingar, Thiago revela o convite e vontade de testar um Fórmula Truck. Entretanto, a prioridade continua sendo a Copa Nextel, a qual terá mudanças e que o paranaense vê como precipitadas. "Acho que as coisas precisavam estar mais consolidadas antes de novas mudanças. O pneu do ano passado deixou a desejar, era algo simples de resolver, e o motor mais potente é algo descartável. Como piloto acho legal, mas no lado das equipes o investimento necessário será maior. Não acho que vai agregar muita coisa".

O filho do ex-piloto Paulo de Tarso, que viveu um dilema no ano passado ao perder praticamente todo o equipamento da equipe Action Power, tem também um outro desejo: rever o pai participante da Stock.

"A perda sentimental para ele foi muito grande, mais do que financeira. Desde o acidente ele nunca mais pisou na sede da equipe, e eu estou lidando com os problemas financeiros que herdamos de lá para cá. O seguro mesmo, que cobria 20%, ainda não foi pago. Quem sabe em 2011 ele não volte, mas não mais como dono de equipe. Ele é apaixonado pela categoria, embora não esteja indo às provas ele acompanha, me liga umas 60 vezes a cada fim de semana", brincou.

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