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Cumprimento de mãos entre rivais  Massa e Hamilton na primeira coletiva do GP Brasil. Prova vale título no domingo | AFP PHOTO ANTONIO SCORZA
Cumprimento de mãos entre rivais Massa e Hamilton na primeira coletiva do GP Brasil. Prova vale título no domingo| Foto: AFP PHOTO ANTONIO SCORZA

Eram duas cadeiras em primeiro plano e três logo atrás. Na frente delas, um batalhão de jornalistas esperando os principais personagens da semana em Interlagos. Lewis Hamilton e Felipe Massa, que lutam pelo título mundial de Fórmula 1, sentaram-se lado a lado na manhã desta quinta-feira (30), no autódromo. Atendendo ao pedido dos fotógrafos, o inglês e o brasileiro apertaram as mãos antes da entrevista e trocaram sorrisos. Atrás deles, David Coulthard, Rubens Barrichello e Nelsinho Piquet repetiram o gesto, provocando risos em quem estava na sala.

A diferença entre Hamilton e Massa é de sete pontos. Para ser campeão, o piloto da Ferrari precisa, no mínimo, chegar em segundo e torcer para que o rival fique em oitavo – ou vencer a corrida e contar com a sexta colocação do inglês. Mesmo assim, o brasileiro prefere reduzir o peso da disputa.

"É uma corrida como outra qualquer. Quando estou pilotando, não importa se é um kart ou um Fórmula 1. Penso somente em vencer. A motivação é vencer a corrida. É o mesmo agora. Existe a expectativa e pressão, mas quando se está guiando não se pensa nisso", diz Massa, com aparência tranqüila.

Hamilton também demonstrou tranqüilidade para a decisão do campeonato. Após o erro na prova do ano passado, perdeu posições na tentativa de ultrapassar Fernando Alonso e depois ainda teve um problema no câmbio, terminando em sétimo, o piloto da McLaren afirma que não se sente pressionado.

"É só mais uma corrida e não existe pressão. Estou bastante entusiasmado para o domingo."

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