Em um dia histórico, o Novo Basquete Brasil (NBB) foi lançado oficialmente nesta segunda-feira, em São Paulo, marcando uma nova era para o esporte. A competição nacional só vai começar no dia 23 de janeiro, mas já enche de esperança alguns dos principais nomes das quadras, como Oscar Schmidt. O campeonato é organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), tem a chancela da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e apoio da Rede Globo.
Oscar acredita em uma página da história. Ele espera que as divergências políticas, tanto de dirigentes quanto de atletas, sejam deixadas de lado. Acredita que só assim o esporte poderá ganhar força e voltar, no masculino, a disputar uma edição das Olimpíadas.
"É o primeiro passo para um renascimento. Daqui para frente outras coisas têm que vir. E que a vontade de jogar na seleção brasileira volte a ser o que era. Que os meninos sigam os exemplos do Tiago Splitter e do Alex Garcia, que estavam machucados e jogaram o Pré-Olímpico. Hoje é um dia importante. Que todos deixem de lado suas diferenças políticas", disse.
O NBB será gerido pelos 15 clubes que dele participarão. Nove são do estado de São Paulo. Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina terão uma equipe cada.
"Quando levantarem a bola, já vai sair jogo com qualidade. Dos 15 times, pelo menos dez têm condições de serem campeões brasileiros", afirmou o treinador Lula Ferreira.
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