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A aventura começa no portal da caverna – na foto, a da Laje Branca; é hora de ligar as lanternas e partir rumo ao desconhecido (a escuridão é tanta que as câmeras fotográficas acabam distorcendo as fotos)...  o trajeto não é dos mais fáceis e é preciso se mover com cuidado; vale a pena fazer silêncio para “ouvir a caverna” e sentir toda a emoção de se estar nas entranhas do planeta. | Fotos: Luis Alvarez/Gazeta do Povo
A aventura começa no portal da caverna – na foto, a da Laje Branca; é hora de ligar as lanternas e partir rumo ao desconhecido (a escuridão é tanta que as câmeras fotográficas acabam distorcendo as fotos)... o trajeto não é dos mais fáceis e é preciso se mover com cuidado; vale a pena fazer silêncio para “ouvir a caverna” e sentir toda a emoção de se estar nas entranhas do planeta.| Foto: Fotos: Luis Alvarez/Gazeta do Povo

Repercussão

A alegria voltou aos lados do Atlético Paranaense depois da vitória sobre o xará Goianiense, resultado este que levou o Furacão às quartas-de-final da Copa do Brasil. Além do desempenho dentro de campo, os jogadores reconheceram que o apoio do torcedor foi fundamental, ainda mais em uma semana de muita pressão.

Leia o que disseram Jancarlos, Marcão e Nei após o jogo_____________________________

O técnico Vadão desabafou depois da partida. "O sentimento dos jogadores antes do jogo e durante a semana era de revolta, pela forma como saímos do Campeonato Paranaense. Essa situação deixou o nosso trabalho mais fácil para trabalhar o psicológico dos atletas, que queriam dar uma resposta para a torcida. Hoje, com uma boa arbitragem tudo ficou mais fácil".

Confira a entrevista do técnico na íntegra

A Arena da Baixada está sendo palco de "milagres" nesta Copa do Brasil. Se tirar uma diferença de três gols contra o Vitória era improvável, o mesmo valia para os dois de desvantagem frente ao Atlético Goianiense. Mas em sua casa, o Furacão mostrou que tudo é possível, e venceu o xará do Centro-Oeste do país por 2 a 0, placar que classificou o Atlético Paranaense para as quartas-de-final do torneio.

O triunfo diante dos 14.220 fanáticos e apaixonados torcidores atleticanos, que compareceu em bom número mesmo debaixo de muita chuva em Curitiba, poderia ter vindo com mais facilidade, até mesmo com uma goleada. Porém, o Rubro-Negro paranaense pecou nas finalizações. Com tantas chances desperdiçadas, a tranqüilidade só não foi abalada por conta da retranca goiana, que não produziu praticamente nada em termos ofensivos.

Dos pés de Alex Mineiro e Jancarlos veio a classificação, para enfrentar o Fluminense na próxima fase. No final da partida, os visitantes ainda esboçaram alguma reação, mas já era tarde para fazer o que não haviam feito durante o restante da partida.

O sorteio dos mandos dos jogos das quartas-de-final acontece na segunda-feira (30), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Superior, Furacão sai na frente no 1.º tempo

Com a necessidade da vitória, era de se esperar que a iniciativa no princípio de partida fosse do Rubro-Negro paranaense. E o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa, principalmente nos primeiros 15 minutos. Por outro lado, os goianos logo apresentaram o seu esquema para sair de Curitiba classificados: fechados na defesa, e buscando os contra-ataques.

Entretanto, a retranca foi vencida em poucos mais de 10 minutos, quando Ferreira foi derrubado na área e o árbitro Giulliano Bozzano não titubeou, marcando pênalti. Na cobrança, sempre ele, Alex Mineiro levou euforia às arquibancadas tomadas por atleticanos ao fazer o primeiro dos dois gols que dariam a vaga para as quartas-de-final da competição ao Furacão.

O amplo domínio dos donos da casa só foi ameaçado em duas ocasiões, em jogadas rápidas do Goianiense, mas prontamente defendidas pelo goleiro Guilherme. Mesmo com mais posse de bola, com mais ímpeto em busca de mais um gol, o Atlético-PR parou nos próprios erros, em chutes de fora da área descalibrados e nos passes errados, principalmente na hora da definição das jogadas.

Na segunda metade do 1.º tempo, o jogo caiu e os cartões amarelos e faltas tomaram os holofotes, com três jogadores visitantes advertidos. O futebol ficou em segundo plano, e a torcida de todos os atleticanos era para que o Furacão voltasse para a etapa final com o mesmo futebol dos primeiros minutos de partida. Ou isso, ou todo o primeiro semestre iria por água abaixo.

Jancarlos e peito de Marcão garantem classificação atleticana

Pouco mudou na partida no início do 2.º do jogo. De um lado, o Furacão buscando o gol a todo momento, e os visitantes apostando em uma sólida defesa para perder apenas de 1 a 0, resultado que seria favorável ao time goiano. Contudo, o maior problema era que o maior volume de jogo dos rubro-negros não resultava em gols, pelos mesmos problemas dos primeiros 45 minutos.

O nervosismo, tanto de jogadores quanto de torcedores, foi crescendo com as várias chances perdidas, principalmente no começo da etapa complementar, quando Ferreira perdeu o gol mais feito da noite. Mas, no melhor estilo "água mole pedra dura, tanto bate até que fura", a pressão do Atlético-PR surtiu efeito aos 19 minutos. Jancarlos bateu falta, a bola desviou no peito de Marcão, e matou o goleiro Márcio.

A partir desse resultado, a torcida atleticana entrou em êxtase, e seguiu apoiando a equipe, que continuou desperdiçando chances de gol. Já os goianos tentaram tardiamente sair da retranca em busca de pelo menos um gol, que reverteria o quadro de classificação a seu favor. Mas foi tarde demais. A noite era do Atlético mais ofensivo, o Paranaense.

Confira os principais lances da vitória do Furacão

Atlético-PR 2 x 0 Atlético-GO

Local: Arena da Baixada, em Curitiba-PR.Público: 14.220 torcedores.Renda: R$ 133.625,00.Árbitro: Giulliano Bozzano (Fifa-DF).Auxiliares: Eremilson Xavier Macedo (DF) e Nilson Alves Carrijo (DF).Cartões amarelos: Danilo, Evandro e Ferreira (Atlético-PR); Gilson, Pituca e Róbston (Atlético-GO).Gols: Alex Mineiro aos 13 minutos do 1.º tempo e Jancarlos aos 19 do 2.º tempo).

Atlético-PR – Guilherme; Jancarlos, Danilo, Marcão e Nei; Erandir, Alan Bahia, Evandro (Netinho) e Ferreira (Cristian); Alex Mineiro e Ricardinho (Pedro Oldoni). Técnico: Vadão.

Atlético-GO – Márcio; Dida, Gilson, Jairo e Possato; Pituca, Claudinho, Wesley (Lindomar) e Róbston; Anaílson (Fábio Oliveira) e Rômulo. Técnico: Artur Netto.

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