Cobrança de falta perfeita de Santana termina no fundo da rede do goleiro Vinícius| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

Confira a ficha técnica e os principais lances de Atlético x Chivas

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Assista ao vídeo da partida

Apesar da eliminação rubro-negra, o atacante Rafael Moura balançou a rede duas vezes na Arena
Pedro Oldoni, goleador na partida em Guadajara, passou em branco na Arena
Rafael Moura comemora um dos dois dele na derrota do Atlético diante do Chivas
A disposição atleticana não foi suficiente para evitar a eliminação

Em jogo de sete gols, o Atlético se despediu da Copa Sul-Americana 2008. Nesta terça-feira (30), o Furacão foi derrotado por 4 a 3 pelo Chivas, na Arena da Baixada. O resultado, somando ao empate por 2 a 2 do jogo de ida, no estádio Jalisco, Guadalajara, classificou o time mexicano às quartas-de-final da competição.

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O Chivas, agora, aguarda a definição do duelo entre Defensor Sporting e River Plate, na próxima quinta-feira (2), para conhecer o seu adversário. No primeiro jogo, o River levou a melhor e venceu por 2 a 1. Com a eliminação na Sul-Americana, o Atlético volta as suas atenções ao Campeonato Brasileiro. No próximo sábado (4), o Rubro-Negro encara o Santos, na Vila Belmiro, na luta contra o rebaixamento à Série B.

Casa cheia e dois importantes empates fora de casa em competições diferentes (2 a 2 com o Chivas, pela Sul-Americana e 1 a 1 diante do Coritiba, pelo Brasileiro) deram o ânimo que o Atlético precisava para botar pressão no Chivas na disputa pela vaga às quartas-de-final.

Quem não faz toma

No primeiro tempo, a pressão aconteceu, mas o gol atleticano não. Logo aos 4 minutos, uma cabeçada de Pedro Oldoni obrigou o goleiro Hernandéz a trabalhar e fazer grande defesa. O Furacão chegou novamente aos 14 minutos. Rafael Moura arriscou chute rasteiro. A bola passou perto do gol. Do outro lado, os jogadores do Chivas não pareciam incomodados com a vantagem construída pelo Rubro-Negro no jogo de ida em Guadalajara - o 0 a 0 classificava o Atlético.

Com paciência, a equipe do técnico Efraín Flores, aos poucos, se aproximou da meta defendida pelo goleiro Vinícius. Aos 42 minutos, sem resistência, o Chivas inaugurou o placar na Arena. Pineda subiu livre, sem marcação, e desviou cobrança de falta pela esquerda. O gol despertou o Atlético.

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Nos minutos finais da etapa inicial, o Furacão esboçou uma reação. Primeiro com Alan Bahia, com chute de fora da área, e, em seguida, com Netinho. O ala atleticano passou pela defesa do Chivas e bateu cruzado assustando o goleiro Hernandéz.

Ídolos vaiados

Com mais 45 minutos de jogo, o Atlético precisava virar para garantir a classificação. Missão aparentemente possível, se considerada a pressão estabelecida no final do primeiro tempo. Porém, aos 4 minutos, Baez pegou de primeira e acertou um chute rasteiro para aumentar a vantagem do Chivas. Aos 12, o Atlético diminuiu. Netinho cobrou falta e Rafael Moura desviou de cabeça, dentro da pequena área.

O gol acordou a torcida do Furacão, que a essa altura pegava no pé de ídolos do início de 2008 – Ferreira e Alan Bahia. A reação durou pouco. Danilo perdeu na corrida para Aureliano. O atacante mexicano, quase sem ângulo, superou o goleiro Vinícius. Resultado: além do terceiro gol do Chivas, vaias exclusivas para Danilo. Bastava o zagueiro tocar na bola que a torcida disparava os apupos.

Aos 22, o Chivas fez mais um. Cobrança de falta perfeita de Santana e 4 a 1 no placar. A essa altura, o Atlético precisava de quatro gols para seguir adiante na Sul-Americana. Aos 23, Kelly, que entrou no lugar de Alan Bahia, fez de cabeça o segundo gol rubro-negro. Na raça, Rafael Moura, o artilheiro da noite com dois gols, diminuiu ainda mais a diferença. O He-Man atleticano girou na frente do zagueiro e mandou a bola para o fundo da rede do goleiro Hernandéz.

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