Pequim - O Brasil bateu ontem, em Pequim, o seu recorde de medalhas na história dos Jogos Paraolímpicos. Faltando ainda três dias para o final das competições na China, os brasileiros já subiram 35 vezes ao pódio, superando a melhor marca até então: 33, há quatro anos, em Atenas.
Somente ontem, foram quatro medalhas conquistadas pelos brasileiros. Assim, das 35 conseguidas até o momento, são 12 de ouro, nove de prata e 14 de bronze. E, agora, o Brasil aparece em 11º lugar na classificação geral da Paraolimpíada de Pequim.
O destaque brasileiro neste domingo foi a dobradinha na prova dos 50 metros livre da classe S10 (limitações físico-motoras), na piscina do Cubo DÁgua, em Pequim. André Brasil levou o ouro, batendo seu próprio recorde mundial baixou de 24s55 para 23s61. E Phelipe Andrews foi prata (24s64), superando o canadense Benoit Huot por apenas 0s01.
Os dois nadadores brasileiros já tinham feito essa mesma dobradinha na prova dos 100 metros livre da classe S10, também com ouro para André Brasil e prata para Phelipe Andrews. Agora, André Brasil já tem quatro medalhas na Paraolimpíada de Pequim, com três de ouro e uma de prata.
"Essa dobradinha coroa o trabalho do Brasil. O esporte paraolímpico brasileiro está evoluindo e, com isso, vamos ter uma renovação constante, sempre com bons resultados", disse André. "É muita felicidade. Espero que essa dobradinha se repita por muitas e muitas vezes", afirmou Phelipe.
Ainda no Cubo DÁgua, a natação do Brasil conseguiu outra medalha. Foi com Fabiana Sugimori, que ganhou bronze nos 50 metros livre da classe S11 (cegos), ao terminar a prova com o tempo de 32s45 a Itália levou ouro e prata, respectivamente com Maria Panigati Poiani (31s39) e com Cecília Camellini (31s95).
A outra medalha brasileira no dia saiu no Estádio Ninho de Pássaro, onde acontecem as provas do atletismo. Odair Ferreira somou seu terceiro bronze nesta Paraolimpíada, ao chegar em terceiro lugar na prova dos 10 mil metros da classe T12 (baixa visão) os outros foram nos 800 metros e 5 mil metros. O ouro foi para o queniano Henry Kirwa, enquanto o tunisiano Abderrahim Zhiou levou prata.
A notícia ruim do dia foi a derrota da seleção brasileira na semifinal do Futebol de 7 (paralisados cerebrais). Ao perder para a Ucrânia por 6 a 0, o Brasil disputará agora a medalha de bronze, amanhã, contra o Irã.
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