Natália Falavigna tentou até o último momento se recuperar das intensas dores causadas por um crônico problema nas pernas. Não conseguiu e precisou abdicar da Universíade, o seu primeiro grande evento como campeã mundial de tae kwon do título conquistado em abril, na Espanha.
Além de desistir da Olimpíada Universitária, que está ocorrendo em Izmir, na Turquia, a paranaense encerrou por tempo indeterminado o seu calendário de disputas internacionais. "Só Deus sabe", foi a desanimada resposta da atleta sobre quando voltará a competir.
Sem adversárias no Brasil (seu último título foi ganho por WO por falta de lutadoras inscritas), a quarta colocada em Atenas via a competição turca como forma de avaliar a sua preparação e fazer o que mais gosta: lutar.
"Estou muito triste porque justo quando estava vivendo um grande momento, não pude competir. É difícil você manter a motivação só treinando e lutando uma vez a cada seis meses", lamentou. "Sinto falta da adrenalina da competição e também fico sem parâmetros sobre o meu desempenho."
O ideal, segundo ela, era conseguir participar de mais eventos internacionais, mas o desejo esbarra na falta de recursos financeiros.
A desistência foi motivada por microfraturas por estresse na fíbula e na tíbia das duas pernas. O problema, causado pelo esforço repetitivo, é comum em atletas e um drama antigo para Natália. "Tentei fazer algumas melhorias nos treino e voltei a sentir. A dor era muito intensa e ficou arriscado competir."
Ela também temia arriscar o seu status como campeã do mundo. "Tenho uma posição hoje e preciso estar bem preparada, porque todas as minhas adversárias querem me derrotar", ponderou a medalhista de prata da edição de 2003 dos Jogos Universitários.
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