Melhor jogador em campo, o argentino Maxi López passa por Antônio Carlos (5), Manoel (3) e Rafael Miranda: argentino destruiu o Atlético no Estádio Olímpico| Foto: Eduardo Seidl/Correio do Povo

As chaves do jogo

Mina

No primeiro ataque, o Grêmio descobre o caminho do gol. Nas costas de Zé Antônio e sobre o estreante Manoel, o time gremista passa como quer pela zaga atleticana e, em cruzamento de Fábio Santos, Maxi abre o placar.

Presa fácil

O Atlético se mostrava sonolento e, assim, tornou-se presa fácil para o mordido Grêmio, eliminado da Libertadores. Tanto que aos 12 minutos o time já perdia por 3 a 0. A goleada parecia iminente.

Falsa reação

Em uma das raras chances de gol no primeiro tempo, Rafael Moura marca. Com Wesley no lugar de Zé Antônio e mais aceso na zaga, o Atlético melhora, mas na tentativa de empatar, sofre o quarto gol.

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O Grêmio levou um duro golpe durante a semana ao ser eliminado em casa da finai da Libertadores. Mas ontem, no Olímpico, quem parecia atordoado era o Atlético. No encontro entre um time que vinha cabisbaixo e outro embalado por três bons resultados no Brasileiro, melhor para o Tricolor gaúcho que aproveitou das falhas do adversário e em apenas 12 minutos liquidou o jogo.

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O Atlético não imaginava que a ausência do "cão de guarda" Valencia e do zagueiro Rafael Santos, suspensos, seria tão sentida. Logo na primeira investida do time da casa, Fábio Santos recebeu livre, sem cobertura pela esquerda, e com liberdade teve tempo de tocar para Souza, que rolou para o argentino Maxi Lopes abrir o placar.

Atônito, o Atlético viu o Grêmio explorar o mesmo lado e encontrar a mesma facilidade no lance seguinte. No segundo gol, o zagueiro Antônio Carlos "furou" e a bola chegou novamente nos pés do camisa 6 gremista que sem a marcação de Zé Antônio, não teve dificuldade para cruzar na cabeça do inspirado Maxi.

Em seis minutos o Atlético já perdia por 2 a 0 e o pior estava por vir. Assim como nas arquibancadas, o time gremista passava como uma avalanche sobre a assustada zaga atleticana e chegou ao terceiro gol com Herrera – 12 minutos, 3 a 0.

O sonolento início do Atlético deixou o técnico Waldemar Lemos irritado. Rafael Moura, ainda no primeiro tempo, diminuiu o mau-humor do treinador, marcando o que seria o gol de consolação da equipe. Lemos viu um time mais aceso na zaga e ousado no ataque no segundo tempo. Desse modo, o Atlético até ensaiou uma reação, mas, na tentativa de empatar, como castigo final, levou o quarto gol com Herrera.