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O zagueiro paranista Diogo disputa jogada com o centroavante alviverde Betinho durante o clássico de ontem na Vila Capanema: Coritiba levou a melhor na casa adversária | Valterci Santos/Gazeta do Povo
O zagueiro paranista Diogo disputa jogada com o centroavante alviverde Betinho durante o clássico de ontem na Vila Capanema: Coritiba levou a melhor na casa adversária| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo
  • Rafinha marcou o gol da vitória coxa-branca no Durival Britto. Na comemoração, provocou a torcida do ex-time
  • Confira a ficha técnica do jogo entre Coritiba e Paraná

Os paranistas elegeram um novo inimigo, mas a escolha não fez nada bem ao projeto do clube de retornar à elite do futebol brasileiro. Se pudessem voltar no tempo, os tricolores não teriam perseguido Rafinha no clássico de ontem contra o Coritiba. Foi o baixinho quem decidiu a partida (1 a 0), concluindo com precisão a jogada individual do novato Dudu, a aposta de Ney Franco que se transformou em craque do Paratiba.

A mágoa tem explicação. Os torcedores não aceitaram o fato de o meia-atacante, peça-chave do Paraná em 2009, ter trocado a Vila Capanema pelo Couto Pereira. Se sentiram traídos. Mas como quem provoca abre a possibilidade de receber o troco, os tricolores deixaram o Durival Brito duplamente derrotados. Tiveram de aguentar o ex-ídolo pedir silêncio ao encerrar uma invencibilidade de 16 jogos dos comandados de Marcelo Oliveira dentro de casa.

"Acho que eles ainda sentem um certo ciúmes por eu ter saído daqui. Sinal que fiz um bom trabalho", afirmou o jogador, durante o intervalo, acirrando um pouco mais a rivalidade. Logo, porém, Rafinha retomou o discurso apaziguador, se esquivando do confronto direto. "Foi um lance engraçado. O Marcos Aurélio veio me abraçar e lembrei do gol dele contra o Atlético [na final do Campeonato Paranaense deste ano o atacante colocou o dedo na boca para pedir silêncio aos rubros-negros]. Só quis imitá-lo, e não provocar ninguém", emendou, encerrando a polêmica.

A ordem era exaltar a consolidação da liderança da Série B e o fato de o clube ter aberto seis pontos do América-MG, o quinto colocado e primeiro fora da zona de classificação – até o fechamento desta edição (27 a 21).

Enaltecer a 11.ª partida de invencibilidade, o 5.º triunfo consecutivo sem o mando de campo (considerando nesta conta Joinville como sendo o lar provisório), a consolidação do status de time com menos derrotas no Brasil em 2010 (apenas 3 reveses) e acabar com a série paranista de 16 jogos sem derrotas na Vila... "É isso. Queremos ser exemplo para o país", resumiu o técnico Ney Franco.

No vestiário ao lado o tom era de resignação. Marcelo Oliveira cobrou do elenco a recuperação imediata, mesmo ciente de que o Paraná sai de Curitiba para encarar duas pedreiras – Bahia (terça-feira) e América-MG (sábado). "Tivemos o domínio em alguns momentos, mas não soubemos concluir. Vamos analisar o que saiu errado", comentou.

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