Juergen Klinsmann justificou a decisão de escalar o goleiro Lens Lehmann como titular na Copa de 2006 devido as suas atuações sob o seu comando na seleção da Alemanha. E as estatísticas mostram que o treinador está certo.
Desde 2004, quando assumiu a seleção, Klinsmann iniciou um rodízio entre o então intocável Oliver Kahn, eleito o melhor jogador da Copa de 2002 e ídolo do Bayern de Munique, e o eterno reserva Jens Lehmann, do Arsenal. Foram 23 jogos observando o rendimento dos dois goleiros.
Jens Lehmann foi titular em 11 jogos e sofreu 14 gols, média de 1,27. Além disso, ficou cinco partidas sem levar gol. O pior rendimento do goleiro foi nos dois jogos contra seleções mais fortes. Na Copa das Confederações, Lehmann sofreu três gols contra o Brasil. E neste ano, outros quatro contra a Itália.
Já Oliver Kahn atuou em 12 jogos sob o comando de Klinsmann. E sofreu 18 gols, o que dá uma média de 1,5. Além disso, só deixou o campo três vezes sem buscar a bola no funda da rede. Em três oportunidades, contra Coréia do Sul, Austrália e México, Kahn levou três gols.
A única vantagem de Kahn sobre o rival Lehmann na disputa pela camisa 1 da Alemanha foi no retrospecto. Com o goleiro do Bayern de Munique em campo, a seleção venceu sete vezes, empatou três jogos e perdeu apenas dois, um rendimento de 66,6% na Era Klinsmann. Já com o goleiro do Arsenal, a Alemanha venceu seis vezes, empatou outros dois jogos e perdeu três, rendimento de 60%.
Mas Lehmann também enfrentou adversários mais difíceis. O goleiro encarou jogos contra o Brasil, a França, a Itália e a Argentina. Já Kahn teve pela frente apenas o Brasil e a Holanda.
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